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Maxprint aposta no incremento de vendas de papel térmico com a implementação da NFC-e

27/08/2014 - 16:08
Maxprint aposta no incremento de vendas de papel térmico com a implementação da NFC-e

Divisão de Artefatos de Papel da Maxprint espera crescer 20% em 2014

Enquanto os varejistas de todo o país se adaptam para emitir a Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e), substituindo o cupom fiscal, algumas empresas enxergam nessa iniciativa um nicho de mercado para venda de bobinas térmicas. É o caso da Maxprint, empresa brasileira de 26 anos e uma das maiores na área de suprimentos de informática e escritórios do país.

Segundo Cláudia Galli, responsável pela divisão de Artefatos de Papel da Maxprint, a NFC-e propicia ganhos de eficiência aos lojistas, pois elimina investimentos com equipamentos fiscais, ao mesmo tempo em que dispensa homologações, lacrações, parametrizações, atestados de intervenção e outras exigências.

O cupom fiscal, que passará a ser chamado de DANFE NFC-e (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor Final), será impresso em qualquer impressora que possua papel com largura mínima de seis centímetros e que possa garantir a legibilidade por seis meses.

“Mesmo sem existir um modelo específico de papel no projeto, a maioria das empresas optará por utilizar a bobina térmica, pois grande parte do parque instalado para emissão de cupom fiscal é constituída de impressoras desse modelo, que poderão ser utilizadas para a impressão da NFCe. Outra vantagem é a redução de custos, já que a impressão térmica é muito mais barata do que a impressão em outro tipo de papel”, ressalta Cláudia Galli.

De acordo com a Maxprint, a expectativa é ampliar as vendas de papel térmico à medida que as empresas se automatizarem para aderir ao novo modelo.

Até o fim deste ano, a Maxprint prevê crescimento de 20% no segmento de Artefatos de Papel, atuando com atacadistas e distribuidores, além das revendas especializadas e automação comercial.

“Ainda não é possível prever quanto desse crescimento será atrelado à NFCe, pois as empresas começaram a adequação em 2014 e continuarão se adequando ao longo dos próximos anos. Porém, a nossa expectativa é de que o projeto tenha uma grande participação no incremento de vendas, em função do custo e das vantagens do papel térmico”, finaliza Galli.

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