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ano de 2010 já começa com boas perspectivas. O otimismo
dos industriais brasileiros em janeiro é o maior dos últimos
11 anos, aponta o Índice de Confiança do Empresário In-
dustrial (ICEI), divulgado em 26 de janeiro (o questionário
foi respondido por 1.431 empresas) pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI). O indicador alcançou 68,7
pontos em janeiro, uma alta de 2,8 pontos ante outubro
e de 21,3 pontos em relação a janeiro do ano passado,
quando, atingida pela crise internacional, a confiança do empresário caiu para
47,9 pontos.
Na avaliação de Renato da Fonseca, gerente executivo da Unidade de
Pesquisa da CNI, a economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo.
Além disso, em janeiro, o índice é sempre mais elevado, pois no início do ano
os empresários estão mais confiantes.
Na indústria de transformação, o indicador teve o quarto aumento
consecutivo, chegando a 67,7 pontos. Em outubro ficou em 64,6 pontos.
Todos os setores pesquisados apresentaram índices superiores a 60 pontos
(valores abaixo de 50 indicam falta de confiança e, acima disso, otimismo). O
indicador da indústria extrativa manteve-se estável e passou de 65 pontos em
outubro para 65,2 pontos em janeiro. Na construção civil, incluída na pesquisa
a partir deste mês, o índice foi de 68,9 pontos, o mais elevado entre os seg-
mentos industriais pesquisados.
O ICEI subiu puxado pela perspectiva das condições atuais da economia
brasileira e da empresa em relação aos seis meses anteriores. O índice de
condições atuais passou de 60,5 pontos em outubro para 62,7 pontos em
janeiro. Assim, atingiu o maior valor de toda a série histórica. A avaliação sobre
as condições atuais reflete a recuperação recente da economia.
A perspectiva sobre as expectativas dos empresários para os próximos seis
meses subiu de 68,7 pontos em outubro para 71,8 pontos em janeiro. Com o
aumento, o indicador também atingiu o maior valor de toda a série histórica.
Em relação a outubro do ano passado, o ICEI de janeiro aumentou nos três
portes de empresas. O indicador das pequenas empresas passou de 63,1 pon-
tos para 66,7 pontos. Nas grandes empresas, o índice alcançou 70,1 pontos e,
entre as médias, ficou em 68,7 pontos.
Toda essa confiança deve ser traduzida da seguinte forma: se a indústria vai
bem é porque suas vendas estão sendo também impulsionadas pelo comércio
varejista. Como exemplo disso, citamos o aumento do consumo dos papéis de
impressão (cut-size A4), em razão de uma série de fatores, entre eles, talvez o
mais importantes, a popularização dos computadores pessoais, onde o Brasil
tem se destacado significativamente (veja reportagem nesta edição). Seguindo
a mesma linha, a diversificação e a grande procura pelos materiais escolares e
para escritórios nesta época do ano fazem com que este cenário se traduza na
mais pura realidade.
Bons negócios à vista!
EDITORIAL
Otimismo na indústria
reflete no varejo
Por Marcos Mila
O
Revista LOJAS
Ano XVII, N.º 182 - Jan/Fev 2010
CAPA
Habilis Comunicação
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto
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