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Pastas
Lojas
Junho
2010
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linha de fabricação com produtos atrativos
que colaborem com a estética e a organização
no mundo dos negócios. Outras, no entanto,
focam sua produção no segmento escolar,
porém a maioria das empresas busca atender as
diferentes finalidades desse acessório. “O mer-
cado corporativo, onde a sazonalidade é baixa,
é campeão na utilização de pastas; já a linha
escolar tem maior saída no período de volta às
aulas”, explica Natália Augusta Gastaldo, geren-
te de marketing da Acrimet.
Para Michelle Cirera, assistente de marketing
da DAC, o mercado de pastas está conviven-
do com uma ascensão no segmento escolar.
“Os novos layouts dos produtos, cada vez
mais próximos do perfil dos jovens, atraem os
estudante e aquecem o período de volta às
aulas. Nos demais meses, o montante atende o
perfil corporativo, que deixa o nível das vendas
equivalente”, comenta.
Cássia Cristina Vornez, supervisora de marke-
ting da Dello, acredita que esse é um mercado
que não sofre grande sazonalidade, já que
durante todo o ano há pessoas interessadas em
se organizar. “No período de volta às aulas as
papelarias costumam investir menos em pastas,
colocando à disposição dos consumidores
apenas a linha escolar, o que é prejudicial para
os próprios comerciantes, uma vez que nessa
época as lojas recebem frequentemente pais e
professores, público-alvo do produto.”
Já o foco da Mennográfica é o mercado escolar,
porém seu parque gráfico está preparado
para personalizar também pastas corporativas.
Segundo Conceição Tomaz de Jesus, gerente
de vendas, a empresa investe constantemente
em sua produção por ser este um produto com
vários aplicativos. “Os usuários adquirem pastas
para trabalhos escolares, pessoais, entrega de
currículos, entre outras finalidades que necessi-
tam de apresentação ou organização.”
Estratégia de vendas
O volume de vendas nesses dois segmentos
aquece o mercado em épocas diferentes do
ano. Enquanto os consumidores corporativos
e de produtos de home office procuram por
pastas o ano inteiro, entre os estudantes o
pico é sempre no retorno às aulas. “Alguns
produtos têm mais saída entre determina-
do público, como, por exemplo, as pastas
espirais que são mais consumidas no âmbito
escolar, em função da praticidade e resistên-
cia”, destaca Evander Bica, diretor comercial
da Polimer.
A principal estratégia das empresas para
alavancar as vendas e driblar a concorrência
é o lançamento freqüente de produtos com
qualidade, variedade e melhor custo benefí-
cio. O mercado está antenado em detectar as
exigências dos consumidores, criando novas
formas de armazenamento, transporte e
arquivamento de documentos.
Segundo Leandro Siqueira, analista de ma-
rketing da Yes, a empresa vai lançar durante
a Feira Escolar 2010 produtos de Ecopasta,
itens com matéria-prima reutilizada, novas
tecnologias e aplicações sustentáveis, atrelada
à tendência mundial de preocupação ambien-
tal. “Com base no último perído de volta às
aulas e no primeiro quadrimestre do ano, a
projeção de crescimento para este ano está
em torno de 25% em relação a 2009.
Outra fabricante que investe pesado nas
ações de marketing é a Polibrás. A empresa
produz cerca de 70 milhões de pastas por
ano somente para os segmentos escolar e de
escritório. Adicionando às divisões de expor-
tação e institucional, o número chega a 80
milhões de unidades faturadas por ano, com
capacidade instalada para alcançar ainda cres-
cimento de mais 30%. “Nosso diferencial é
qualidade, seriedade, presença no PDV, ações
de merchandising diretas ou em conjunto
com os clientes e capacitação profissional dos
funcionários”, completa Ricardo Frederico,
diretor comercial da empresa.
Focada na praticidade e qualidade de seus
produtos, a Frama busca diferenciais e
necessidades de mercado que possam ser