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ma das melhores formas de pagamento, senão a melhor, está
traduzida no famoso “dinheiro de plástico”, os cartões de crédito
e débito, atualmente amplamente disseminados no mercado
brasileiro. Não exigem que o cliente final carregue dinheiro em
espécie e facilitam a vida do comércio varejista, que também não
acumula dinheiro em seu caixa, evitando riscos.
Nesse sentido, uma ótima notícia correu no início do mês:
desde o dia 1
o
de julho, as operadoras de cartões passaram a
unificar os terminais de pagamento. O fim da exclusividade pode baratear os custos
para o comércio e facilitar a vida do cliente. Com a mudança, as duas principais
bandeiras passam a dividir os terminais. A Cielo (ex-Visanet), que tinha exclusividade
com a Visa, começa a aceitar a bandeira de cartões MasterCard em seus terminais de
pagamento (da Redecard), e vice-versa.
As novas parcerias mudam o cenário de concorrência no mercado de cartões, já que os
lojistas têm agora a opção de usar apenas um terminal para operar as duas bandeiras.
Dessa forma, a abertura do mercado estimulará a criatividade e a inovação no desen-
volvimento de novos produtos e serviços, contribuindo para acelerar a substituição de
cheque e dinheiro por um meio de pagamento muito mais seguro e conveniente.
A rede da Cielo está presente em 1,7 milhão de estabelecimentos comerciais afilia-
dos, cobrindo 98% do território nacional. Assim, os mesmos terminais que já acei-
tam os cartões Visa há 15 anos estão pré-habilitados a aceitar a nova bandeira. Para
o lojista a mudança é simples: basta fazer a primeira transação de crédito ou débito
da MasterCard e automaticamente aderir ao sistema Cielo, recebendo suas vendas
nas mesmas condições que possui para as operações realizadas com Visa.
MasterCard e Visa concentram mais de 80% de todas as transações de cartões do
Brasil. Os lojistas também já negociam preços menores no aluguel do POS, que pode
passar de R$ 140 ao mês por máquina, e também descontos nas taxas de processa-
mento, que variam de 3% a 5% do valor das compras.
O Brasil tinha 586 milhões de plásticos (cartões), segundo dados da Abecs (Associa-
ção Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), até o final de abril. Por
mês, são 536 milhões de transações e R$ 40 bilhões de faturamento. A expectativa
do setor é de crescimento, tanto no número de cartões espalhados pelo País como
do faturamento. Se o ritmo de crescimento se mantiver, o Brasil atingirá 628 milhões
de plásticos em dezembro, de acordo com a Abecs. Isso significa uma média de
mais de três cartões para cada brasileiro, considerando a população de quase 193
milhões de pessoas, com base em números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
Marcos Mila
Editorial
Por Marcos Mila
Revista LOJAS
Ano XVIII, N.º 187 - Julho 2010
CAPA
Habilis Comunicação
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto
agnelo@agneloeditora.com.br
Editores Responsáveis
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marcos@agneloeditora.com.br
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Edição de arte
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Diagramação
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Revisão
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Editor de Fotografia
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Gerente comercial
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Unificação de
bandeiras traz menos
custos para o varejo