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Editorial
Por Marcos Mila
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LOJAS Papelaria, Informática, Brinquedos & Cia. é
uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Dirigida
a proprietários, diretores, gerentes e compradores de
lojas, atacadistas e varejistas de materiais escolares,
de escritórios, de informática e brinquedos. Circulação
nacional.
Revista LOJAS
Ano XVIII, N.º 190 - Outubro 2010
CAPA
Habilis Comunicação
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto
agnelo@agneloeditora.com.br
Editor Chefe
Marcos Mila (MTb 26.418)
marcos@agneloeditora.com.br
Repórter Especial
Lucélia Monfardini (MTb 35.140)
lucelia@agneloeditora.com.br
Edição de arte
Geraldo de Oliveira
geraldo@agneloeditora.com.br
Diagramação
Talita Correia
talita@agneloeditora.com.br
Revisão
Marcello Bottini
Editor de Fotografia
Yuri Zoubaref
yuri@agneloeditora.com.br
Gerente comercial
Sérgio Suassuna
sergio.suassuna@agneloeditora.com.br
Publicidade
Fellipe Manrubio
Michele dos Santos
comercial@agneloeditora.com.br
CTP e Impressão
Neoband
Boas-vindas aos
novos competidores
É fato que os países emergentes estão ‘segurando’ a economia mundial. O Brasil, por
exemplo, mantém um dos cenários mais positivos para os investidores estrangeiros,
atraindo todos os anos várias empresas interessadas em participar de um mercado que
está crescendo significativamente e que, conforme a visão de especialistas, tem ótimas
perspectivas para os próximos anos. E, agora, no atual cenário mundial, em que nos países
desenvolvidos a economia está estagnada, a saída para os grandes grupos multinacionais é
investir em países em que existe a clara possibilidade de crescimento de seus faturamentos.
Além do fato de essas empresas investirem no País, sempre com projetos futuros de
implementação de unidades fabris, dependendo é claro do crescimento dos negócios no
mercado local, existe uma clara intenção de que o mercado brasileiro seja, na maioria das
vezes, a base de abastecimento para outros países da América do Sul.
Outro fator importante é que a vinda de novos competidores, além de acirrar a concor-
rência e aumentar a oferta de produtos para o mercado, melhora a qualidade dos mesmos
com a chegada de novas tecnologias e, o mais importante, com a tendência mundial de
produtos sustentáveis e ecologicamente corretos.
E no segmento de produtos escolares e home office essa realidade também se verifica. Um
forte exemplo disso é o da Henkel, multinacional alemã fabricante da marca Pritt e com
forte atuação no segmento de papelaria, que anunciou no final de agosto a comercializa-
ção e distribuição nacional das canetas e marcadores da também alemã edding, reconhe-
cida mundialmente pelos produtos inovadores e de alto rendimento. No Brasil, o portifólio
da edding contará com produtos voltados ao público infantil e adolescente, profissional e
de artesanato. A aliança comercial entre as duas empresas teve início em abril deste ano,
quando a edding Argentina passou a distribuir com exclusividade a linha Pritt no mercado
local. Devido ao sucesso, sobretudo pela complementaridade de produtos, se estabeleceu
nova parceria, desta vez trazendo para o Brasil os produtos da edding, que oficialmente já
estão disponíveis no mercado desde setembro.
Além de serem referências nos segmentos nos quais atuam, Henkel e edding possuem
outras características em comum e que foram importantes na concepção da parceria, a
preocupação socioambiental: ambas investem no desenvolvimento de tecnologias que não
agridam a saúde dos consumidores. A linha de colas e corretivos Pritt é isenta de solventes,
o que representa maior segurança às crianças que utilizam os produtos nas tarefas esco-
lares. Por sua vez, os produtos edding não levam à fórmula o tolueno, solvente que pode
causar dependência química. No fim de 2009, a Henkel aboliu dos adesivos de contato
voltados ao público profissional (marceneiros e pedreiros) esse mesmo solvente, que está
presente na formulação de outros itens que fazem parte do cotidiano dos brasileiros como
esmaltes, produtos de limpeza e marcadores.
E assim tem sido a movimentação do nosso mercado: novas empresas, novos produtos,
novas tecnologias e, consequentemente, mais opções para o varejo e para os consumido-
res finais, que são beneficiados pela competitividade.
As portas estão abertas. Que venham os novos competidores.
Boa leitura!