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Editorial
Por Marcos Mila
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LOJAS Papelaria, Informática, Brinquedos & Cia. é
uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Dirigida
a proprietários, diretores, gerentes e compradores de
lojas, atacadistas e varejistas de materiais escolares,
de escritórios, de informática e brinquedos. Circulação
nacional.
Revista LOJAS
Ano XVIII, N.º 192 - Dezembro 2010
CAPA
Habilis Comunicação
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto
agnelo@agneloeditora.com.br
Editor Chefe
Marcos Mila (MTb 26.418)
marcos@agneloeditora.com.br
Repórter Especial
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lucelia@agneloeditora.com.br
Edição de arte
Geraldo de Oliveira
geraldo@agneloeditora.com.br
Diagramação
Talita Correia
talita@agneloeditora.com.br
Revisão
Marcello Bottini
Editor de Fotografia
Yuri Zoubaref
yuri@agneloeditora.com.br
Gerente comercial
Sérgio Suassuna
sergio.suassuna@agneloeditora.com.br
Publicidade
Fellipe Manrubio
Michele dos Santos
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CTP e Impressão
Neoband
Crescimento deve
continuar em 2011
Um ano de bons resultados para o comércio varejista. Essa é a conclusão de especialistas para
um ano que começou com incertezas, mas mostrou a força de uma economia que, apesar de
abalada pela crise mundial, conseguiu dar a volta por cima e se recuperar de forma satisfatória.
Os dados são contundentes. Para 2010, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) prevê, dentro de um cenário “provável”, vendas 10%
superiores a 2009, enquanto em um cenário “pessimista” a alta pode atingir 8%. Já se as vendas
surpreenderem de forma “otimista” neste final de ano, o varejo poderá avançar até 12%. Apenas
para o Estado de São Paulo, as projeções de crescimento das vendas são entre 6,5% e 7%.
A Fecomercio destacou que o ano de 2010 foi marcado pelo forte crescimento da con-
fiança do consumidor e intenção de compra das famílias; aumento do endividamento
total, mas com pouca influência sobre a inadimplência; queda dos juros ao consumidor,
de 43% para 39%; e alongamento dos prazos de financiamento.
Emdezembro, na comparaçãocomomesmomês de2009, o faturamento real dovarejo tradicional
deverá crescer 8,5%, puxadopelo segmentode eletrodomésticos e eletroeletrônicos (42,9%).Os demais
segmentos dovarejodevemavançar 19,2%nocomércioautomotivo, 11,8%nas lojas dematerial de
construção, 11%emmóveis edecorações, 4,6%nas lojas dedepartamentos, 2,8%nos supermercados e
0,8%emfarmácias eperfumaria.Ocomércioeletrônico tambémdeve crescer 25,3%emdezembrodes-
te anona comparaçãocomomesmomês de2009.Ovarejodeverá faturar umtotal deR$11,2bilhões
nesteúltimomês doano, anteR$9,8bilhões emdezembrode2009.
As vendas reais do comércio varejista brasileiro devem crescer até 8% dentro de um cenário
“otimista” traçado para 2011 pela Fecomercio-SP.
A entidade também apresentou outros dois cenários, sendo um classificado como “provável”,
de alta de 6%, e um “pessimista”, com incremento de 3% das vendas na comparação com
2010. Apenas para o comércio de São Paulo, a Fecomercio projeta crescimentos de 7%, 4% e
1%, respectivamente, para o faturamento nesses cenários.
Segundoa federação, a economiabrasileiradeverá crescer 4,5%nopróximoano, representandouma
desaceleraçãoemrelaçãoa2010, sobretudopela “basede comparaçãomais forte”.Neste ano, oProduto
InternoBruto (PIB), na avaliaçãoda Fecomercio, deverá crescer entre6,5%e8%emcomparaçãoa2009.
A entidade prevê taxas de crescimento do emprego, da renda e do crédito mais modestas
em 2011, além da subida da taxa básica de juros, a Selic. Para a entidade, o consumo das
famílias não crescerá mais do que 6%.
Segundo previsões da entidade, ainda, o primeiro semestre de 2011 deve ser ainda de aumento
mais forte baseado no efeito “carry over” (crescimento acumulado no passado), com desaqueci-
mento gradual a partir da segunda metade do ano.
De acordo com a entidade, a pressão sobre os preços deve impulsionar para cima os juros em
2011, que podem atingir, dentro de um cenário “pessimista”, até 13,5% ao ano. A perspectiva
“otimista” para a taxa Selic é de 10,5%, e a “provável”, de 12,5%.
Assim sendo, apesar da possível desaceleração e dos juros altos, as vendas e as taxas de emprego
devemcontinuar crescendo, mesmo que num ritmomais lento. E, nesse crescimento, o comércio
varejista de papelaria, informática, brinquedos e companhia terá o seu espaço garantido também.
Umótimo2011a todos!