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conjuntura
Lojistas esperam vender 10%
a mais nesta volta às aulas
Com aumento dos produtos de papelaria, varejo espera ganhos
maiores em faturamento em comparação ao ano passado
Lojistas do Estado de São Paulo
acreditam em um aumento nas
vendas de material escolar supe-
rior em relação ao ano de 2010.
A estimativa do faturamento é
10% maior que o ano passado.
No entanto, esta previsão se deve
ao aumento de preço do mate-
rial de papelaria. “Alguns itens
chegaram a aumentar 30%”,
informa o presidente da FCDLESP
(Federação das Câmaras de Diri-
gentes Lojistas do Estado de São
Paulo), Mauricio Stainoff.
Entre os itens que lideraram este acréscimo
está o material de escritório, como bobinas
de papel, clipes, grampos, blocos de anota-
ções, canetas e lápis de cor. Outro produto
de destaque no aumento foi o caderno, que
ficou com 12%. “Estes dados significam que
as empresas esperam vender 10% a mais em
faturamento, porém trata-se de um resultado
do aumento do produto. Devem vender me-
nos que no ano passado, mas faturar mais”,
explica Stainoff, que afirma que os itens
subiram mais que a inflação. “A média de
aumento de todos os produtos é em torno de
20%. Esses aumentos ocorreram por causa da
implantação da Substituição Tributária feita
pelo Estado de São Paulo, que ocasionou um
aumento de impostos”, diz. 
Para os pais, que têm a difícil tarefa de agra-
dar os filhos e de economizar, o conselho de
Stainoff é pesquisar preços e lojas através da
internet.  “As informações sobre os produtos,
formas de pagamento e parcelamento estão
na web. Facilita na hora de escolher a melhor
loja que combina com o orçamento”, explica.
Na ocasião da compra, tanto a pequena
papelaria quanto a loja de departamento
especializada devem ser analisadas. “As maio-
res lojas compram em grandes quantidades
e conseguem melhores preços desta forma.
No entanto, as pequenas papelarias também
compram em conjunto, possuem bons preços
e vendem em menor volume. O que deve ser
levado em conta é a necessidade do consu-
midor no momento”, diz o presidente da
FCDLESP.
Comprar à vista ou a prazo?
Com o acúmulo de contas no início do ano,
surge a dúvida de qual é a melhor forma
de pagamento para o material escolar. Na
opinião de Stainoff, à vista sempre é a melhor
opção, pois é uma maneira de conseguir des-
contos. “Caso o consumidor já esteja com sua
capacidade de pagamento próxima ao limite,
a única saída será fazer as compras a prazo.
As lojas oferecem parcelamento próprio ou
através do cartão de crédito”, afirma.
Se ainda assim a conta não fechar no final do
mês, comprar os produtos conforme o uso
também é uma alternativa para economizar.
“É preciso verificar se os itens estarão disponí-
veis nas prateleiras ou se são produtos em que
a oferta poderá ter épocas de sazonalidades”,
conclui Stainoff.
Mauricio Stainoff, presidente
da FCDLESP (Federação das
Câmaras de Dirigentes Lojistas
do Estado de São Paulo):
“As maiores lojas compram
em grandes quantidades
e conseguem melhores preços
desta forma. No entanto, as
pequenas papelarias também
compram em conjunto, possuem
bons preços e vendem em menor
volume. O que deve ser levado
em conta é a necessidade do
consumidor no momento”