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gestão
Rede Brasil Escolar vai
realizar compra conjunta
A Abre, nome da nova empresa, já conseguiu
limite de crédito com alguns fornecedores, de
grande e médio portes, de mais de R$ 50 mil
A Brasil Escolar, maior Rede
Nacional de Papelarias, acaba
de criar um modelo de empresa
que permite a compra em con-
junto para todos os associados,
sem a bitributação. Trata-se da
Sociedade de Propósito Específi-
co (SPE), uma empresa limitada
em que todos os associados
podem ser sócios. O modelo
foi possível segundo a Lei Complementar nº 123 de
2006, com as alterações da Lei Complementar nº 128
de 2008, que estabelece que as microempresas ou as
empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional poderão realizar negócios de compra e ven-
da de bens, para o mercado nacional e internacional,
por meio da SPE.
O novo modelo foi apresentado aos diversos associa-
dos que estiveram presentes no Encontro Nacional
realizado no último dia 30, em São Paulo, Capital.
Marcaram presença no evento associados de São
Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Amapá, Rio Grande
do Sul, Pará, Paraná e Santa Catarina.
A Central de Compras da Brasil Escolar demorou cerca
de 18 meses para elaborar o modelo da empresa que
foi apresentado durante o encontro e que se tornou o
centro das atenções de todos os associados presentes.
Conforme apresentado pelo associado João Marcos
Albuquerque Constantino, a ABRE, denominação da
nova empresa, foi criada com sete associados da rede
como sócios. Algumas compras já foram realizadas
como teste e deram certo. A nova empresa já conse-
guiu limite de crédito com alguns fornecedores, de
grande e médio portes, de mais de R$ 50 mil.
A Abre terá um caráter nacional, sendo possível que
todos os associados da Brasil Escolar sejam sócios da
nova empresa. “No caso, quem é admitido como
sócio é a empresa, razão social”, informa João Marcos
Albuquerque Constantino, associado da Brasil Escolar
e um dos fundadores da nova empresa. Para atuar nos
demais Estados, ela montará filiais que terão um escri-
tório administrativo em cada região. “Toda a operação
logística será realizada pelo escritório da Brasil Escolar
Comercial Ltda, com sede em São Paulo”, acrescen-
ta. Ele explicou que agindo dessa forma, a Abre está
100% dentro da legislação brasileira.
Durante a apresentação do novo modelo de
empresa, os associados tiraram várias dúvidas,
principalmente sobre emissão de nota fiscal. Nesses
momentos, Constantino, esclareceu que a opera-
ção será realizada da seguinte forma: a matriz, em
São Paulo, realiza a compra em um determinado
fornecedor, que expedirá os produtos e, junto, duas
notas fiscais, uma de venda e outra de remessa de
mercadoria para logística. O mesmo acontecerá para
os casos das filiais nos Estados.
Ao fim da apresentação, abriu para a adesão à nova
empresa, cujo interesse dos presentes foi imediato.
Alguns associados de outros Estados se comprome-
teram a buscar entre os associados da rede em suas
regiões os que têm interesse em ingressar na nova
empresa, além de tratar do assunto com outras
papelarias que não integram a rede.
Com a criação da nova empresa, a Rede Nacional
de Papelarias Brasil Escolar pretende aumentar sig-
nificativamente o número de associados em todo o
Brasil. “Hoje estamos presentes em diversos Estados
brasileiros, mas ainda podemos crescer mais. Com a
concretização da compra coletiva quanto mais força
tivermos melhor será para toda a rede”, enfatiza
Antônio Sereno, diretor comercial executivo.
Novo modelo de empresa foi
apresentado aos associados
que estiveram presentes no
Encontro Nacional realizado
no último dia 30 de maio, em
São Paulo