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corpo sextavado com mina macia, tem ponta
ultrarresistente, é mais fácil de apontar, além
de ser atóxico e seguro para uso de crianças,
adolescentes e adultos”, afirma Gallo.
Entre os atributos mais valorizados pelo con-
sumidor nos lápis preto estão durabilidade,
qualidade, ponta firme, facilidade de apontar
e preço. Max Lee, diretor geral da Ebras,
salienta que a tecnologia evoluiu considera-
velmente, tanto na produção automatizada
do lápis feito de madeira como também no
processo de extrusão do lápis plástico. “Hoje,
o Lápis Ecole Full HB elimina a utilização de
madeira, como também o corpo do lápis, ou
seja, o Lápis Ecole Full HB é 100% mina tipo
grafite.”
As principais características do lápis de
qualidade, conforme Lee, são: facilidade de
apontar, transferência da mina e acabamento
externo.
“A Ebras é muito conhecida pela inovação em
seus produtos. Tendo em vista a dificuldade
de brigar com o dólar e com os produtos asi-
áticos, a Ebras vem sempre buscar inovação.
Tendo em vista o considerável aumento dos
custos de mão de obra e de madeira, o lápis
plástico está chegando para brigar fortemente
neste mercado. A principal tendência desse
mercado é o lápis extrudado, pelo fato de uti-
lizar pouca mão de obra e melhor logística.”
Variedade
O lápis vem mudando com o tempo e se
adaptando às necessidades de seus usuários,
sendo fabricado em formatos diversos e há
grande variedade de graduações disponíveis.
Na opinião de Daniela Kunzler, analista de
marketing da Summit, a maior evolução deste
produto está em poder fornecer o melhor
desempenho, aliado a conforto e design
diferenciado.
Daniela destaca a possibilidade de produzir
o corpo do lápis com diferentes substratos.
“Hoje em dia, já temos lápis produzidos com
resina plástica e papel, ou mesmo com o me-
lhor aproveitamento dos substratos
naturais. O Wopex, da Staedtler é
produzido através de uma técnica
diferenciada, que garante o melhor
aproveitamento da madeira do
que os lápis fabricados de forma
convencional. A tecnologia está
presente também nos grafites. Os
lápis da Staedtler possuem o exclu-
sivo sistema ABS, que garante 45%
menos de quebra do grafite. Um
lápis de qualidade possui um grafite
macio, que não quebra com facili-
dade. A qualidade do substrato do
corpo também interfere, é essencial
que ao apontar o lápis não sobrem
lascas, e que o apontar seja suave”.
Ricardo Santos, diretor comercial da
Molin,
lembra que além da varieda-
de de materiais para confecção as
minas se tornaram mais macias e re-
sistentes. “Existem também, os lápis
personalizados com desenhos, que
podem ser impressos no próprio
lápis, ou em finas películas plásticas
que envolvem os mesmos.”
Em termos de qualidade, no caso
do lápis de cor, Santos orienta que
ele deve ter uma mina macia, que
não largue muito pó e que transfira
a cor com facilidade para o papel.
No caso do lápis preto, a mina tam-
bém deve ser macia, para deslizar
suavemente no papel. Em ambos
os casos, a mina não pode soltar do
corpo do lápis, deve estar centrali-
zada, para não quebrar com facili-
dade, e ao apontar, não pode ficar
quebrando. “Lembrando que para
uma boa utilização do lápis e para
a sua vida útil um bom apontador
é fundamental, caso contrário não
adianta o consumidor ter o me-
lhor lápis e não comprar um bom
apontador. A Molin, por exemplo,