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revelações instantâneas, sejam elas nas
lojas de fotografia ou pela internet, e
a impressão de fotos em casa também
está em crescimento.”
Campos Júnior acredita que esse seg-
mento vai bem devido ao crescimento
da renda, com o acesso do consumi-
dor brasileiro a viagens, assim como
a popularização da fotografia através
de celulares, e os preços cada vez mais
acessíveis de equipamentos e suprimen-
tos. “Como barreira, principalmente
à revelação feita em casa pelo próprio
consumidor, detectamos que ainda
há alguma dificuldade em lidar com
a tecnologia envolvida nesse processo
(computador, software, impressora). Fe-
lizmente, os fabricantes de equipamen-
tos e sistemas também estão atentos a
essas tendências, e por isso facilitando
cada vez mais os processos.”
O coordenador de produtos de supri-
mentos de impressão da Multilaser,
Diego Coelho, analisa esse mercado
como promissor, visto que a venda
de câmeras digitais de alta resolução
também tem aumentado bastante.
“Está ficando cada vez mais barato para
o usuário final ter uma câmera com
12 ou 14 megapixels. Com o papel
fotográfico Multilaser, qualquer pessoa
que tenha uma impressora jato de tin-
ta, que é a mais utilizada pelo público
doméstico, tira a foto em casa, em uma
festa, por exemplo, e já pode imprimir
e dar como lembrança para um convi-
dado. Além disso, as montagens feitas
em casa também podem ser passadas
para o papel e irem ao porta-retrato da
família sem qualquer dificuldade.”
Tecnologia
Em termos de tecnologia, esses
produtos também vêm evoluindo.
Coelho, por exemplo, destaca o papel
fotográfico magnético e o papel trans-
fer para tecidos. “Com o papel magné-
tico, o consumidor pode imprimir uma
foto que ele goste e fixar em qualquer
lugar, desde uma superfície metálica,
como um quadro ou mesmo a geladei-
ra, até uma parede pintada com tinta
magnética. Já o transfer paper permite
que o consumidor imprima qualquer
imagem e transfira para uma camiseta
ou boné, fazendo isso em casa, sem a
necessidade de um maquinário espe-
cial, apenas utilizando o ferro de passar
convencional. Penso que esse tipo de
tecnologia tem bastante espaço para
ser explorada pelo usuário doméstico
de papéis fotográficos”, ressalta.
No mercado são oferecidos diversos
modelos, tamanhos e marcas de pa-
péis. Dessa forma, Daniela, da Epson,
destaca que é importante atentar tam-
bém para a qualidade, pois se a opção
for somente preço, perde-se muito
em qualidade e, assim, o barato pode
ficar caro. “O seu negócio pode perder
muito, uma vez que o consumidor final
pode vivenciar uma má experiência
com papel de baixa qualidade, aban-
donando a impressão ‘doméstica’ e
recorrendo aos laboratórios fotográfi-
cos ou gráficas expressas. Outro ponto
importante para deixar o cliente
satisfeito é oferecer papéis com seca-
gem instantânea, que garantem que
a impressão não vai borrar e deixar
marcas de digitais, ou que, no caso
de uma foto, ela não grudará no plás-
tico do álbum. Papéis de alta quali-
dade também oferecem resistência
à descoloração e, em alguns casos,
como da Epson, resistência à água
quando utilizadas as tintas Epson
Durabrite Ultra, disponíveis para a
maioria dos modelos de impressoras
da fabricante”, orienta.