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agendas
Uma relação antiga com
o consumidor
Resistindo às alternativas tecnológicas, as velhas e boas agendas
ainda têm uma boa preferência pelo público consumidor
O mundo moderno oferece várias opções tec-
nológicas, como celulares e tablets – equipa-
mentos hoje adquiridos em larga escala pelos
consumidores brasileiros –, que possuem a
função de marcar compromissos e estar à
mão dos usuários a maior parte do tempo.
Mas até que ponto a tecnologia digital leva
vantagem sobre as agendas convencionais de
papel? Será que elas ficaram obsoletas?
Apesar dos tempos modernos, as agendas tra-
dicionais ainda mantêm o seu espaço. E não
por acaso, toda tecnologia chega e tem o seu
espaço, mas ao contrário do que se acredita,
ao invés de substituírem os produtos
alternativos
tradicionais, os
novos produtos
convivem em
harmonia com
os antigos, ocu-
pando apenas uma fatia do mercado.
“Apesar da tecnologia (tablets e celulares)
que vem ocupando a função primordial de
agendar compromissos, as agendas ainda são
consideradas por muitos consumidores um
acessório diário, onde podem guardar dados,
recados, contatos, ler mensagens e reflexões,
e que contribuem para organização e satis-
fação pessoal. É um porta-tudo com o qual
o consumidor se relaciona e que faz parte da
sua rotina diária”, argumenta Talita Lieven,
gerente de marketing da Mig&Meg.
Hottny da Silva, coordenador de marketing &
produto da Pombo Lediberg, concorda que,
mesmo com a tecnologia oferecida pelos no-
tebooks e aparelhos celulares, existem aqueles
que não abrem mão do prazer da escrita.
“Sendo assim, optam por fazer suas anota-
ções, como compromissos, aniversários etc.,
em uma agenda convencional. Além disso,
a agenda atua como um acessório indispen-
sável para registro de ideias e planos futuros.
Outros pontos interessantes são a variedade,
o design e o charme apresentados nesse tipo
de produto. Como são muitas as opções de
formato, tanto de capas como de miolo,
o cliente encontra algo perfeito para suas
necessidades e sente que tem algo exclusivo,
adequado e personalizado, o que se contra-
põe à massificação tecnológica.”
Modismo
O gerente comercial da São Domingos, João