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se separar, como as câmeras digitais,
filmadoras, gravadores portáteis, tele-
fones com identificador de chamada,
além da grande variedade de brin-
quedos ou acessórios em geral, como
mouses sem fio, controles remotos,
dentre outros.
Disponibilidade e boa exposição
O canal papelaria, de acordo com
Felipe Rudge, gerente de trade
marketing da Energizer do Brasil,
seja de pequeno, médio ou grande
porte, é de suma importância para
a categoria de pilhas. “Quando
comercializamos uma categoria em
que a compra é por impulso este
canal é fundamental para o sucesso
das vendas, uma vez que possui um
número significativo de lojas no País
e é uma forma importante de alcan-
çarmos nossos consumidores.”
Rudge orienta que disponibilidade
e boa exposição são a chave para
o sucesso do negócio de pilhas.
“O que precisamos agora é traba-
lhar melhor com nossos clientes e
parceiros para educar e incentivar
o consumidor a trocar as  pilhas
comuns de carvão e zinco, mais
baratas e com menos duração,
pelas pilhas alcalinas e as pilhas
de alta tecnologia, como as de
lítio – a tecnologia mais avançada
em pilhas hoje – e as recarregáveis,
que duram muito mais e possuem
uma ótima relação custo benefício.
Todos estes segmentos de maior
valor agregado ainda possuem um
potencial enorme a ser explorado
pela indústria e clientes no Brasil.”
Para Marina Mizumoto, gerente de
marketing de Duracell, a categoria
de pilhas é muito pouco lembrada
pelo consumidor e grande parte
das vendas acontece por impul-
so. Sendo assim, ela representa
uma grande oportunidade para o
segmento de papelarias, principal-
mente no período de volta às aulas,
visto que mães com filhos pequenos
são grandes compradoras de pilhas.
“O valor do mercado de pilhas é
muito impulsionado pelo segmento
de pilhas alcalinas, que tem maior
durabilidade, como Duracell, e, por
conseguinte, maior valor agregado
para o lojista. O Brasil é o país me-
nos desenvolvido da América Latina
no segmento de pilhas alcalinas; em
decorrência disso, há uma grande
oportunidade de migração do seg-
mento de zinco para o segmento de
pilhas alcalinas”, observa Marina.
 Já Lucas Huang, diretor comercial
da CHTech, acredita que o desafio
é ter pilhas com performance cada
vez maior. “No caso da Philips, te-
mos uma pilha inovadora de
Lithium Ultra que chega a ter sete
vezes mais autonomia que pilhas
alcalinas. Ë uma pilha espetacular
para controles de videogames, pois
drenam muita carga, e uma pilha
dessas mantém a autonomia por
muito mais tempo”, defende.
“Papelarias querem vender pilhas
colocando uma marca na loja.
Elas têm que oferecer pelo menos
três marcas para dar opções aos
clientes. As pilhas não são iguais,
cada marca tem suas característi-
cas e preferência do consumidor.
Oferecendo uma marca, o cliente
fica sem opção e pode ir buscar em
outra loja. E o bom posicionamento
destes produtos também aumenta
as vendas, já que as compras são
realizadas por impulso”, completa
Huang.