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Lojas
Novembro
2013
14
Distribuição de artigos escolares e de escritórios
comprava em papelaria; atualmente os super-
mercados, lojas de departamentos e magazines
entraram nesse mercado com muita força. “Eles
chamam de ‘categoria sazonal’ e procuram
explorar esse ‘nicho de mercado’, oferecendo
ofertas e prazos tentadores. Diante desse cená-
rio, os distribuidores tiveram que se adaptar:
continuam atendendo as papelarias, porém
começaram a dar foco nos mais variados ramos
de atividade, sobretudo ao supermercado”,
analisa Paulo Mourão, gerente comercial do
Atacado Ideal.
 “Considerando o segmento escolar, estamos
começando o melhor período do ano. Quan-
to às expectativas, é claro que são as melhores
possíveis: existe sim uma certa especulação sobre
a possibilidade do VAA ser antecipado
em 2014, mas toda a cadeia de distri-
buição já se preparou para essa possível
antecipação”, completa Mourão.
Se a competição com outros segmentos
do varejo é um problema, por outro
lado a capilaridade que a distribuição de
papelaria consegue no Brasil é algo im-
pressionante, de acordo com Luiz Renato
de Souza, diretor comercial da Reval e
presidente da Associação dos Distribui-
dores de Papelaria do Brasil (Adispa).
“Conseguimos chegar do Sul ao Norte,
em diferentes estados, cidades, bairros etc.
Entendo que a distribuição tem papel fun-
damental para acesso a um excelente mix
de produtos, com facilidades de entregas,
prazos, preços a todas as papelarias.”
O setor de distribuição de artigos escolares
e de escritório também é muito importante
para a Acrimet. “Entendemos que o papel
da distribuição é muito importante, tanto
pelo prisma de atingir médios e pequenos
varejos dos mais variados segmentos, quan-
to por atender nossos clientes tradicionais,
uma vez que os distribuidores, de um modo
geral, fazem um papel logístico excelente,
viabilizando entregas de pequenas quan-
tidades com prazos de entrega muito bons,
reduzindo desta forma a ruptura de nossos pro-
dutos juntos ao consumidor final”, afirma Natália
Gastaldo, gerente de marketing.
As expectativas para este fim de ano, conforme
Souza, são excelentes, pois nos próximos meses
estaremos dentro da volta às aulas, o melhor
momento para o mercado de papelaria. “Esta é
a hora de distribuidor e lojista estarem prepara-
dos para atender bem os pais e estudantes. O
momento voltas às aulas é maravilhoso, pois os
diferenciais nesta hora são a variedade de pro-
dutos, incrementar faturamentos com produtos
licenciados e, muito mais que produtos, ter uma
equipe treinada para  impulsionar vendas dentro
da papelaria. Apesar de todas as adversidades
como, impostos abusivos e alta do dólar, o
segmento de papelaria continua em alta e sólido;
é um mercado rico em produtos, licenças e
público nas lojas. As papelarias devem se preparar
para a volta às aulas 2014, que será um grande
sucesso.”
A Waleu também espera que nesse período,
marcado principalmente pela volta às aulas
2014, a marca Waleu seja procurada e reconhe-
cida por sua qualidade, atendimento e melhor
preço de mercado. “A Waleu busca crescimento
em vendas, em carteira de clientes e linha de
produtos. Por causa da volta às aulas, a linha
escolar, que está em plena ascensão, composta
por réguas, esquadros, normógrafos, tesouras,
apontadores, entre outros, com destaque para
a linha New Line de réguas, estará à frente em
vendas.Para assegurar a excelência nos serviços
prestados, a indústria investe constantemente
em novidades e tecnologias”, declara Michele
Lima, do departamento de marketing da Waleu.
Guilherme Catta-Preta, diretor comercial da
Summit, também tem expectativas bastante
positivas. “O público consumidor e, consequen-
temente, os compradores voltaram a perceber
a importância do mercado de licenciamento,
no qual estamos inseridos fortemente, e nossa
marca própria, a Tris, e a distribuída, Staedtler,
têm ganho cada vez mais relevância, força e
presença.”
Luiz Renato de Souza, diretor
comercial da Reval e presidente
da Associação dos Distribuidores
de Papelaria do Brasil (Adispa)
Michele Lima, do departamento
de marketing da Waleu
Guilherme Catta-Preta, diretor
comercial da Summit