Revista LOJAS Papelaria - Edição 264

CONJUNTURA MercadobrasileirodePCs voltaa crescerdepoisde cincoanos, revelaestudo da IDCBrasil Crescimentonas vendas de computadores noprimeiro trimestrenão aconteciadesde 2012. Foi comercializado1,1milhãode equipamentos, 5% amais doquenomesmoperíodode 2016 Após cinco anos de resultados negativos, omercado brasileirode PCs voltou a crescer noprimeiro trimestre de 2017. Entre osmeses de janeiro emarço, foram vendidos 1,1milhãodemáquinas, ou seja, 5% amais que nomesmo períodode 2016. Do total, 405mil unidades foramdesktops e 701mil notebooks. Os produtos destinados ao consumidor representam65% domercado total. Já o segmento corpora- tivo foi responsável pela compra de 35% dos computadores, oque representa 340mil aparelhos. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q1, realizadopela IDCBrasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de tecno- logia da informação e telecomunicações. “O crescimento émodesto,mas demonstra que o mercadobrasileiro está se estabilizando. Amelhora aconteceu devido ao fimda oscilaçãododólar, às promoções realizadas pelos varejistas para incentivar a compra e ao aumentoda con- fiança do setor corporativopara investir”, diz PedroHagge, analista de pesquisa da IDC Brasil. Ainda de acordo com o estudoda IDC, o ticketmédionoperíodo foi de R$ 2.141, 22% amenos doque nosmeses de janeiro, fevereiro emarçode 2016, quando o mercado trabalhava com odólarmais alto e tinhamédia de preçode R$2.750. “O consumidor brasileiro émuito sensível a preço e a queda demais de R$600nos computadores foi umpontodecisivopara que omercado voltasse a crescer”, comple- taHagge. Para 2017, a IDC Brasil prevê amanuten- çãonomercadode PCs com4,5milhões de unidades vendidas, sendo 1,6milhãode desktops e 2,9milhões de notebook, leve crescimentode 1,2%na comparação com o anode 2016, e receita de R$9,6bilhões. “Em ummercadomaduro como ode PCs, um crescimento,mesmoque pequeno, é muito importante, aindamais porque existe uma forte competição com tablets e, princi- palmente, com celulares” finaliza o analista da IDCBrasil. PedroHagge, analistade pesquisada IDC Brasil

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