Revista LOJAS Papelaria - Edição 278

LOJAS PAPELARIA - OUTUBRO 2018 21 nhos e adequação de cada produto à sua licença, o que torna o estojo ainda mais forte no ponto-de-venda.” Para Schajnovetz, o estojo é um dos acessórios que acompanham os con- sumidores de perto por mais tempo e, por isso, a Xeryus oferece diversos formatos para atender às inúmeras necessidades. “Para a coleção atual, seguimos com linhas mais retas, estampas ricas em detalhes e acabamen- tos com brilho diferenciado. Tudo de forma alinhada aos personagens e marcas que dão vida ao nosso portfólio. Buscamos estar sempre perto dos nossos consumidores de forma a entender suas necessidades. Desta ma- neira, obtemos informações preciosas que nos ajudam a desenvolver pro- dutos que oferecem design com o melhor preço ao nosso público.” O diretor geral da Xeryus sabe que o momento econômico é desafiador para todos e traz o sentimento de instabilidade. “De qualquer forma, acre- ditamos na retomada da economia e já vemos sinais positivos por parte dos nossos clientes e parceiros. Estamos trabalhando muito para termos o melhor semestre e o melhor Volta às Aulas.” Schajnovetz alerta também que é preciso ponderar bem a escolha dos pro- dutos para compor o portfólio de cada loja. “Privilegiar itens não oficiais e sem certificação Inmetro pode parecer atraente em um primeiro momento, mas pode ter um efeito contrário no médio prazo. Por isso, trabalhamos em conjunto com nossos fornecedores para conseguir oferecer linhas de pro- dutos oficiais, certificados e com excelentes preços. Juntos, conseguiremos crescer e fortalecer o segmento realizando negócios cada vez melhores.” Item obrigatório Na opinião de Tatiana Mizutani, coordenadora de desenvolvimento de produtos da Sestini, o estojo entra como um complemento de mix no material escolar, visto que o grande foco de vendas é a mochila, no entanto, sempre foi um item obrigatório na composição da lista esco- lar. “Existem necessidades variadas, desde estojos grandes, com vários compartimentos para abrigar tudo o que as crianças precisam levar para a escola, ate os modelos menores, que atendem aos mais básicos. Eles não necessariamente seguem a moda, mas estão linkados diretamente aos personagens mais populares de cada época, no caso dos licencia- dos. A Sestini procura oferecer um mix coordenado, onde a estampa do estojo complementa a compra dos outros itens. Existem alguns modelos já consagrados no segmento, e alguns que são ‘puxados’ por grandes marcas aspiracionais. Procuramos trabalhar com modelos atrativos, mas que sempre atendam às necessidades do consumidor.” Tatiana observ que, assim como todo o mercado, passamos por uma época em que o consumidor está voltando aos poucos a ter mais con- fiança na economia, o que ajuda a impulsionar as vendas. “Obviamente não esperamos um grande crescimento, mas já percebemos uma me- lhora nos números desta Volta às Aulas.” Personalização Nos tempos onde o consumidor é cada vez mais esclarecido e conscien- te, num mercado com grande concorrência e competência, o ingrediente “confiança” nunca foi tão valorizado, avalia Ricardo Sartori Barre- to, responsável pela área de produtos e desenvolvimento Foroni. “Trabalhar com materiais e acabamentos re- sistentes, é fundamental para se estabelecer uma re- lação de confiança com o consumidor. Em relação às demais características procuradas nos estojos, acreditamos que a melhor ‘receita’ é tentar perso- nalizar ao máximo o estojo diante do seu público alvo. Estamos falando de área útil, peso, facilidade de abertura e fechamento do zíper, compartimento adicional, elástico para prender objetos etc.” Barreto acredita que o estojo segue as tendências da moda, seja pela estrutura, estampa ou ambos. “Falando das tendências, a funcionalidade, perso- nalização e simplificação são ingredientes que se somam as cores, estampas e personagens”, afir- ma, justificando que é preciso entender as neces- sidades que cada segmento dentro deste mercado gigante e tão diversificado. Para este segundo semestre, Barreto destaca que as vendas recentes aos clientes já sinalizam um cenário mais otimista e dinâmico. “Como agente de impulsão nos negócios para este mercado, te- mos ainda a cultura, em grande parte dos casos, da substituição anual do estojo.”

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