Revista LOJAS Papelaria - Edição 283

EDITORIAL Rua José Tobias dos Santos, 37-A 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel (5511) 3837-7979 agneloeditora@agneloeditora.com.br LOJAS Papelaria, Informática, Brinquedos & Cia. é uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Dirigida a proprietários, diretores, gerentes e compradores de lojas, atacadistas e varejistas de materiais escolares,de escritórios, de informática e brinquedos. Circulação nacional. Revista LOJAS AnoXXVII,N.º283-Abril/Maio2018 www.lojaspapelaria.com.br Twitter - @revistalojas Diretor Presidente Agnelo de Barros Neto agnelo@agneloeditora.com.br Diretora Financeira Samantha Barros samantha@agneloeditora.com.br Editor Chefe Marcos Mila (MTb 26.418) marcos@agneloeditora.com.br Jornalistas Lucélia Monfardini (MTb 35.140) lucelia@agneloeditora.com.br Talita Molinero (MTb 74.307) talitamolinero@agneloeditora.com.br Edição de arte e Diagramação Geraldo de Oliveira geraldo@agneloeditora.com.br Editor de Fotografia Yuri Zoubaref fotografia@agneloeditora.com.br Publicidade Lício Silva Santos Junior licio@agneloeditora.com.br CTP e Impressão Gráfica Grass Depto Assinaturas/Distribuição Fernando Clarindo assinaturas@agneloeditora.com.br Já se passaram vários meses de um novo gover- no e a economia parece continuar enroscando. A lentidão no processo de reformas e a falta de entendimento entre Legislativo e Executivo pa- rece que ainda precisam amadurecer para que o país realmente volte a crescer. No entanto, para dar um start no processo de recuperação, o governo estuda liberar nova- mente os recursos das contas inativas do FGTS, medida com potencial para injetar R$ 22 bi- lhões na economia. Seria um fôlego para o con- sumo e para a redução do endividamento das famílias, frente ao ritmo fraco do avanço da atividade econômica constatado pelo IBGE. A vantagem da liberação das contas inativas é trazer ânimo à economia, sem prejudicar a sustentabilidade do fundo e o uso de seus recursos como fonte de financiamento para a construção civil. O FGTS tem R$ 525 bilhões em estoque, e o valor que o governo pretende liberar representa menos de 5% desse montante. A medida faz parte de um pacote que a equipe econômica prepara dentro de uma agenda além da reforma da Previdência, que inclui, ainda, a liberação do saque das contas dos trabalhadores no PIS/Pasep, dinheiro novo para os estados com novos empréstimos e maior partilha de recursos de pré-sal com os governos regionais. O momento do envio de cada uma das medidas, porém, vai depender de uma “calibragem” política, à medida que a reforma da Previdência avance no Congresso. Apesar da cautela na liberação das medidas, o tom nos bastidores é de otimismo. Após uma série de encontros com bancadas, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê a aprovação rápida de uma reforma necessária para implementar o regime de capitalização, segundo o qual o trabalhador contribui para uma conta individual, que bancará sua apo- sentadoria. A expectativa da equipe do ministro é a de que a aprovação da capitalização levará o país a crescer 3% ao ano, em média. Sem isso, a estagnação permaneceria, com PIB avançando a menos de 1%. Guedes já fale abertamente sobre o assunto, mas a iniciativa está nos pri- meiros estágios de discussão. Os volumes a serem liberados e o cronogra- ma para os saques, por exemplo, ainda estão sendo avaliados. A primeira medida que o governo deve adotar para dar fôlego à economia é a liberação do saque das contas dos trabalhadores no PIS/Pasep. Hoje, esse fundo ainda reúne aproximadamente R$ 21 bilhões de trabalhado- res que tiveram a carteira assinada entre 1971 e 1988 e não sacaram os recursos. A expectativa do governo é a de que, do total liberado, serão sacados entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. Essas medidas devem trazer um novo fôlego para a população e dar uma injeção de ânimo também no comércio varejista, pois vai irrigar a econo- mia com um dinheiro que falta ao consumidor, que já sofre tanto com a falta de emprego, ou mesmo com o fantasma do desemprego que assola o mercado quando a economia vai mal. Vamos torcer pra que tudo dê certo e que haja uma “luz no fim do túnel”. Marcos Mila LOJAS PAPELARIA - ABRIL/MAIO 2019 3 Uma “luz no fim do túnel”

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