Revista LOJAS Papelaria - Edição 290

26 JAN/FEV 2020 - LOJAS PAPELARIA JOGOS PEDAGÓGICOS Escolas públicas e privadas têm desempenho similar em matemática Levantamento na plataforma Matific com cerca de 1,5 milhão de estudantes mostra nota máxima obtida em 40% (colégios públicos) e 54% (colégios privados) das atividades em salas de aula Os alunos da rede pública e do setor privado tiveram praticamente o mes- mo desempenho em matemática durante o ano letivo de 2019. Segundo levantamento exclusivo na plataforma Matific, sistema de jogos matemá- ticos utilizado em milhares de colégios brasileiros, do primeiro ao sexto ano do ensino fundamental, as notas acima da média ficaram entre 83% (público) e 91% (privado) no País.  O estudo foi feito com base no desempenho de cerca de 1,5 milhão de alunos dentro da plataforma e considerou o volume de erros e acertos apresentados pelos estudantes de 5 a 12 anos nas atividades digitais aplicadas em salas de aula. Os jogos pedagógicos estão alinhados ao novo currículo nacional, cha- mado de Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e aos principais livros didáticos de matemática. Com cerca de 600 planos de aula, além de re- latórios de desempenho de forma automática, individual e em tempo real, a plataforma permite ainda que colégios e professores apliquem a BNCC em sala de aula e sigam um currículo único, com conteúdos essenciais e desenvolvimento de competências e as habilidades nos alunos. De acordo com o levantamento da Matific, das cerca de 5,3 milhões de atividades desenvolvidas em 2019, a nota máxima foi obtida em 40% dos casos na rede pública e em 54% no ensino privado. O desempenho abai- xo da média foi de 17% nos colégios públicos e 9% nas escolas privadas. No total, participaram do estudo apro- ximadamente 19 mil turmas e 12 mil professores.   “Ensinar matemática por meio da ga- mificação substitui a visão negativa de que a disciplina é chata e difícil. A tecnologia educacional, quando bem aplicada e alinhada ao pedagógico, é uma grande ferramenta para os educa- dores e, ao mesmo tempo, se aproxima da realidade de uma geração que está acostumada com os sistemas digitais”, comenta Dennis Szyller, CEO da Matific Brasil. Para a psicopedagoga Ana Carmag- nani, diretora de operações da Matific Brasil, o estudo mostra um cenário de transformação do ensino da matemá- tica no Brasil. “As novas tecnologias e os jogos digitais promovem uma aprendizagem mais profunda, pois, além de engajar os alunos em situações cotidianas, estimulam a curiosidade, o raciocínio lógico e o gosto pela descoberta, tudo em um ambiente lúdico e interativo”, comenta Ana Carmagnani. “Se o ensino da matemática ficar baseado apenas em decorar e memo- rizar, os alunos certamente terão desempenho sempre abaixo da média”, acrescenta. Ana lembra ainda que os jogos educacionais fornecem aos professores dados de desempenho de seus alunos em tempo real. “Isso permite que o professor personalize as atividades de acordo com o mo- mento de aprendizagem de cada aluno”, conclui. A Matific é uma empresa startup israelense que desenvolveu um premiado sistema educacional de matemática, projetado por uma equipe de espe- cialistas e professores de matemática, engenheiros de software e desen- volvedores de jogos. A pedagogia é baseada no trabalho do professor Raz Kupferman da Universidade Hebraica (Hebrew University) em Jerusalém, e do professor Shimon Schocken do Centro Interdisciplinar de Herzelia. O sistema Matific é adotado em mais de 40 países, com um milhão de alu- nos, três milhões de jogos executados por mês e diversos prêmios inter- nacionais por sua pedagogia e tecnologia.

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