Revista LOJAS Papelaria - Edição 293

30 LOJAS PAPELARIA BRINQUEDOS Com a manutenção do isolamento social para combater a pandemia do novo coronavírus, o e-commerce brasileiro passou a ser a única op- ção de compra e venda de alguns produtos, se- gundo o estudo “E-commerce de produtos du- rante a pandemia de Covid-19”, elaborado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e a Konduto, especialista em risco e prevenção à fraude. Foram analisados mais de 25 milhões de pe- didos feitos em 4 mil lojas virtuais apenas en- tre 1º de março e 25 de abril de 2020. Para o estudo, foram considerados apenas as vendas online de produtos físicos, não incluindo servi- ços, como viagens e turismo ou aplicativos de entrega, por exemplo. Os resultados foram divi- didos em 16 categorias. A categoria Brinquedos e Jogos chegou a registrar aumento de 434,70% nesse período. O crescimento do setor de brinquedos no e- Isolamento social aquece mercado de brinquedos Com os pais e as crianças em casa, o comércio digital de brinquedos disparou durante a pandemia -commerce é inegável, de acordo com João Nagano Junior, diretor de marketing da Grow. “Assim em outros setores da economia, com o fechamento das lojas físicas, o consumidor re- correu ao comércio eletrônico para atender as suas necessidades. De outra parte, este forte desempenho pode ser creditado ao aumento da demanda de jogos cartonados e quebra-cabe- ças. Estes tipos de produtos ajudaram as famí- lias, que obrigadas a ficar em casa, precisavam de formas diferentes de entreter as crianças, de preferência sem o uso de celulares, televisores e computadores. A diversão com jogos de tabu- leiros e quebra-cabeças viraram uma alternativa importante no dia a dia da família brasileira, já que as aulas de ensino a distância, usando o computador acabavam por cansar a criança”, avalia ele, justificando que mesmo os adultos perceberam que montar um quebra-cabeças, além de diversão sadia, pode ser um hobby e um bom motivo para reunir-se com a família e curtir um bom bate papo. “Nós, da Grow, acreditamos que embora esta demanda tenda a se estabilizar, os níveis de consumos nestes segmentos que nós atuamos tendem a continuar acima do histórico antes da pandemia. Muitos consumidores tiveram uma experiência que dificilmente esquecerão. Neste ponto, a pandemia tem o seu lado positivo. Um dos nossos propósitos é criar momentos mar- cantes que possibilitem às pessoas se encon- trarem. Neste sentido, acreditamos que podere- mos contar com um novo patamar de vendas da nossa linha, mesmo depois do retorno à norma- lidade”, prevê Nagano. Para Fernando Musa, diretor comercial da Co- lor Brinque, o e-commerce se consolida na fase pós pandemia tanto pela comodidade quanto pela segurança.  “Muitas pessoas utilizaram meios eletrônicos pela primeira vez e a experi-

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