Revista LOJAS Papelaria - Edição 295

22 LOJAS PAPELARIA PAPEL SULFITE Segundo o IDC Brasil, o volume de vendas de modelos de impressoras tan- que de tinta comprova uma tendência de mercado. Microempresas (de 1-9 funcionários) e pequenas empresas (de 10-99 funcionários) aumentaram em 27,1% e 25,3%, respectivamente, as compras dessas impressoras. No varejo, as vendas desse modelo cresceram 18,1%. Isso, de certa forma, impactou o segmento de papéis sulfite. Para Fabrício Pardo, gerente de marketing do Grupo Bignardi, sem dúvida, houve um crescimento nesse mercado. “Para isso, apresentamos nossa linha de papel cortado completa ao mercado”, justifica. Já Leonardo Grimaldi, diretor executivo da unidade de negócios de Pa- pel da Suzano, observa que, apesar desses dois mercados parecerem ter uma correlação direta, diferentes fatores podem influenciar os volumes de formas distintas. “Um exemplo disso é o tempo de vida de cada produto, enquanto as impressoras são usadas por anos sem a necessidade de troca, o papel é consumido e recomprado em questão de dias, dependendo da necessidade do cliente. Fatores dessa natureza exemplificam porque os movimentos de aumento ou queda de volume desses produtos não são sincronizados. No caso do mercado de impressoras estudado pelo artigo do IDC Brasil, houve um aumento das impressoras de tanque de tinta e uma redução dos outros modelos, mas isso não tem relação direta com o consumo de papel. A adoção do home office, com o início da pandemia, im- pactou o papel de forma negativa em um primeiro momento, especialmente em março e abril, com o fechamento dos escritórios, comércio, escolas e universidades”, avalia. O consumo de papel registrou queda expressiva nos meses de março e abril, segundo Grimaldi, em função da pandemia, período no qual grande parte das papelarias e escritórios corporativos, além de escolas e univer- sidades, ficaram fechados e, consequentemente, houve a diminuição do consumo do papel A4 (sulfite). “Notamos que, conforme as regiões foram apresentando um maior rela- Evolução gradual O consumo de papel registrou queda expressiva nos meses de março e abril, mas vem em lenta recuperação com a abertura do comércio

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