Revista LOJAS Papelaria - Edição 299

LOJAS PAPELARIA 3 EDITORIAL Rua José Tobias dos Santos, 37-A 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel (5511) 3837-7979 agneloeditora@agneloeditora.com.br LOJAS Papelaria, Informática, Brinquedos & Cia. é uma publicação mensal de AGNELO EDITORA. Dirigida a proprietários, diretores, gerentes e compradores de lojas, atacadistas e varejistas de materiais escolares,de escritórios, de informática e brinquedos. Circulação nacional. Revista LOJAS Ano29-N.º299-Jan/Fev2021 www.lojaspapelaria.com.br Twitter - @revistalojas Instagram - @lojaspapelaria Youtube - www.youtube.com/tvlojas Diretor Presidente Agnelo de Barros Neto agnelo@agneloeditora.com.br Diretora Financeira Samantha Barros samantha@agneloeditora.com.br Editor Chefe Marcos Mila (MTb 26.418) marcos@agneloeditora.com.br Jornalistas Lucélia Monfardini (MTb 35.140) lucelia@agneloeditora.com.br Talita Molinero (MTb 74.307) talitamolinero@agneloeditora.com.br Edição de arte e Diagramação Geraldo de Oliveira geraldo@agneloeditora.com.br Editor de Fotografia Yuri Zoubaref fotografia@agneloeditora.com.br CTP e Impressão Gráfica Grass Depto. de Assinaturas/Distribuição Fernando Clarindo assinaturas@agneloeditora.com.br Assim como em vários segmentos de mercado, o setor de papelaria vem sendo impactado pela escassez de matéria-prima e a alta de preços, que são atualmente os principais fatores que limitam a expansão da produção industrial no País. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que, em outubro, a falta de insumo atingiu os maiores níveis desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria. Empresas já reduziram o ritmo de atividade por falta de matéria-prima, e quem consegue produzir está com dificuldade de distribuir o produto por falta de embalagens de papelão, plástico e vidros, hoje o maior problema relatado por empresas e entidades de classe. A escassez, somada ao câmbio desvalorizado, resulta em alta de preços. A interrupção e/ou diminuição da produção no pico da pandemia de coronavírus e a volta ao consumo mais forte do que o esperado pegou as empresas com baixos estoques e demanda crescente, em parte por causa do auxílio emergencial pago pelo governo. Com isso, há um descolamento entre fabricantes de matérias-primas - que não conseguem atender à demanda -, de produtos finais e varejo. A falta de insumos, como resina plástica, MDF, papelão para embalagens e outros tem afetado fortemente o segmento de artigos para papelaria. De acordo com os economistas, a falta de matérias-primas deve ser estabilizada neste primeiro semestre de 2021, com a retomada da produção em boa parte da indústria. Mas isso não significa que os preços vão voltar a baixar de forma significativa, os analistas alertam. A falta de insumos para a produção na indústria pode pressionar os preços em vários setores da economia até o fim deste primeiro trimestre. A projeção é da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa indica que a maioria das empresas de pequeno, médio e grande porte consideram um prazo entre três e seis meses para que o estoque esteja regularizado, o que significa produtos a pronta entrega, de acordo com a demanda do comércio. Seráprecisoumpoucodepaciência atéqueos estoques se regularizem e o mercado retorne aos patamares de antes da pandemia. Enquanto isso, vamos aguardar que se cumpra a vacinação em massa (pelo menos 70% da população) para que tudo volte ao normal. Boa leitura! Marcos Mila Falta de matérias-primas impacta produção

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