Revista LOJAS Papelaria - Edição 302

24 LOJAS PAPELARIA CORRETIVOS Eficazes e rápidos Praticidade, qualidade e agilidade que os corretivos oferecem é o que chama a atenção dos consumidores A história dos corretivos começou em 1951, quando a secretária executiva e digi- tadora de um importante banco da cidade de Dallas, estado americano do Texas, Bette Nesmith Graham, cansada de passar borra- cha nos papéis para corrigir os constantes erros ortográficos e datilográficos, inventou um método eficaz e rápido para corrigi-los, sem rasuras ou sujeira. O produto, batizado inicialmente de Mistake Out (em inglês algo como “Elimina Erros”), era um líquido bran- co, à base de água, que secava rapidamente, para ser passado com um pincel de esmalte de unha por cima da palavra datilografada incorretamente. A ideia agradou e outras se- cretárias começaram a utilizar o produto, que na época era embalado em pequenos vidros verdes. Seus companheiros de trabalho, impressio- nados com a eficácia do produto, sugeriram que a secretária iniciasse a fabricação e venda do produto ao público em geral. Final- mente, em 1956, ela fundou a Mistake Out Company e no mesmo ano trocou o nome do produto para Liquid Paper (líquido para papel), além é claro de patentear o produto. De lá para cá, surgiram vários produtos com a mesma função, inclusive canetas e fitas corretivas. Seja para o público adulto ou infantil, o bom desempenho ao apagar é só mais um dos atributos que os corretivos possuem, avalia Flavia Giordano, head de marketing da Faber-Cas- tell. “É preciso reinventar com propostas de mudan- ças no visual, formatos dife- renciados e cores divertidas, a fim de atrair mais atenção dos con- sumidores. Além disso, sempre realizamos pes- quisas para assegurar que os produtos atendam às demandas de nossos clientes e realizamos testes contínuos para garantir a qualidade e se- gurança, atributos que são imprescindíveis para Faber-Castell.” Para Douglas Takahashi, gerente de novos ne- gócios da Tilibra, primeiramente, um corretivo, seja ele de qualquer modelo, deve atender a requisitos e padrões exigidos por organismos reguladores. Num segundo momento, os con- sumidores buscam por produtos com diferentes conceitos e que vão ao encontro de suas ne- cessidades e gostos. “Com isto, a cada nova temporada, temos ampliado nossa linha de corretivos, sempre buscando um leque de op- ções à disposição dos clientes e consumidores. A diversidade em modelos é um diferencial da Tilibra, que disponibiliza aos clientes e consu- midores modelos em fita, corretivo líquido e formato caneta. Na última temporada, lançamos um corretivo em fita exclu- sivo no formato de cenoura. A opção em nuvem, em fita, também agrada diferentes públicos por seu formato diferenciado.” O principal foco no desenvolvimento de um corretivo, conforme Takahashi, é pensar a sua composição e qualidade durante o uso. “Nossos produtos são desen- volvidos à base de água e solventes não tóxicos. Nossos modelos também possuem excelente cobertura, são de fácil aplicação, boa consis- tência e secagem rápida.” Produtos consolidados Na opinião do diretor executivo da Frama, Daniel Zanette, a principal característica procurada neste produto, sem dúvida, é a cobertura. “Há basicamente dois tipos de corretivos líquidos no mercado os a base d’agua e os a base de solventes. Os a base d´agua são menos agressivos ao meio ambiente e não tóxicos, sendo mais indicados para uso escolar. Sua principal desvantagem é que o tempo de secagem é maior em relação aos de base solvente, que possuem secagem mais rápida, porém, nestes, há o inconveniente de serem tóxicos e inflamáveis. A Frama opta por trabalhar somente com o corretivo líquido à

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