Revista LOJAS Papelaria - Edição 334

LOJAS PAPELARIA - JAN/FEV 2024 11 O mercado nacional de lápis preto e colorido está em constante evolução. Com a crescente demanda por produtos de qualidade e sustentáveis, as empresas precisam inovar e oferecer uma variedade de opções para aten- der às necessidades dos consumidores. A Faber-Castell, por exemplo, é líder mundial na produção de EcoLápis. “Vemos os lápis pretos e coloridos como o ponto de partida para qualquer criação - ele é usado para desenhar, calcular, planejar e construir um mun- do melhor. Estes são nosso carro-chefe, reconhecidos por seus atributos e possibilidades de despertar a criatividade nas mãos de todas as pes- soas. Reconhecemos a importância de oferecer uma variedade ampliada de cores, texturas e formatos para manter o interesse do público. Por isso, estamos sempre atualizando nosso catálogo e renovando os instrumentos de escrita para proporcionar a melhor experiência”. Afirma Flávia Giordano, diretora de marketing da Faber-Castel.; MERCADO COMPETITIVO O mercado de lápis, especialmente o colorido, mantém-se muito rentável pelo volume de venda e demanda das atividades escolares, observa Edson Cardoso Teixeira, diretor executivo do Grupo Leonora. “Adicionalmente, há um público artístico e entusiasta que busca esses produtos para explorar sua criatividade e fomentam a procura por lápis.” Para xxxxxxxx da Tilibra, esse é um mercado dinâmico e competitivo, com uma demanda estável e sazonal por produtos escolares e artísticos. “A Ti- libra está comprometida em acompanhar de perto esse comportamento de consumo para oferecer aos nossos clientes produtos de qualidade que atendam às suas necessidades e expectativas.” Já Rogério de Andrade, gerente de marketing da Staedtler do Brasil, destaca também que os segmentos de lápis preto e colorido são muito importantes para o mercado brasileiro, sendo dois dos segmentos de instrumentos de es- crita mais relevantes em volume em valor no país. “Por isso, seguimos uma es- tratégia de oferecer um portfólio de produtos de qualidade cada vez mais com- pleto, tanto para o público escolar, quanto para o público técnico/artístico.” Esse segmento de produtos é bem importante para o portfólio da BRW Su- primentos, de acordo com Thiago Cornélio, do departamento de marketing. “Nosso foco foi trazer variedade de estampas para um modelo que os con- sumidores vinham demandando bastante. Trouxemos diversas estampas que conversam com nossas coleções. Um produto que tem tido uma ótima recepção são os lápis Rainbow, o qual, inclusive, ampliamos a nossa linha trazendo mais opções de tonalidades, como pastel e neon. Tem sido bem aceito pelos pais e para as crianças, pois sua proposta traz muitas possibilidades para estimular a criatividade. Outro fator é o formato, que por ser um lápis maior. ele acaba sendo mais resistente, além de mais anatômico, facilitando o manuseio por crianças menores. E temos também nossa linha aquarelável, que sido bem aceito pelos consumidores.” CRESCIMENTO Diversos fatores influenciam positivamente o segmento de lápis preto e de cor, conforme XXXX, da Tilibra, entre eles, a crescente tendência de consu- mo por produtos personalizados e sustentáveis, impulsionando a demanda por lápis que atendam a esses critérios. “Além disso, a constante inovação em design é um diferencial, proporcionando aos consumidores uma expe- riência de uso cada vez mais satisfatória.” Douglas Takahashi, gerente de novos negócios da Tilibra, defende também os tutoriais e as oficinas de educação artística como fatores que podem co- laborar no aumento do consumo desses produtos. “É uma estratégia para conquistar interessados nessas atividades e, como consequência, aprovei- tar as oportunidades para mostrar e vender produtos. Em nosso Instagram @Tilibra_oficial oferecemos diversos tutoriais divertidos com sugestão de uso das opções da categoria de escrita.” O movimento “sem telas” aplicado à educação infantil pode influenciar positivamente o uso de ferramentas manuais para ocupar a atenção das crianças e impulsionar o desenvolvimento infantil, avalia Teixeira, do Grupo Leonora. “Os lápis de cor estão sendo considerados para entreter durante uma viagem de avião, enquanto aguarda um pedido no restaurante ou na sala de espera de um consultório”, lembra ele. Nos últimos meses, o Grupo Leonora enviou um kit de lápis de cor para consumidores que demonstram interesse e talento para criações artísticas e compartilham em seus perfis nas redes sociais. “Acreditamos na estra- tégia para fomentar o uso desses recursos manuais criativos e fortalecer a nossa marca dentro deste mercado. Outra iniciativa é o fornecimento de materiais artísticos para escolas, eventos culturais e oficinas de lojas par- ceiras”, conta Teixeira. SUSTENTABILIDADE Este mercado é influenciado de forma positiva por uma variedade de fato- res, segundo Andrade, da Staedtler. “Certamente, o que se destaca é a sus- tentabilidade dos produtos e aqueles que trazem algum benefício adicional ao consumidor final. Sobre a sustentabilidade, vários estudos de mercado mostram que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental dos produtos que consomem. Por isso, os lápis feitos de materiais sustentáveis, como madeira reutilizada ou certificada, ganham cada vez mais importância entre os consumidores conscientes do meio ambiente. Lembrando que avanços na fabricação de lápis, como o uso de materiais mais duráveis e resistentes trazem produtos que duram mais, e um produto que dura mais tempo é ecologicamente correto.” O diretor de marketing da Staedtler vê que o consumidor está cada vez mais exigente. Por isso, além de produtos de qualidade que duram mais, também se torna cada vez mais necessário oferecer uma variedade de op- ções que trazem diferentes benefícios para o usuário, como lápis de dife- rentes tamanhos, variedade de cores, opções ergonômicas, entre outras, geram interesse entre os consumidores. Com o objetivo de difundir a criação artística para diversos públicos, a Stae- dtler criou os cursos “Design Journey Art Classes”. No formato 100% on- line e gratuito, as aulas ensinam a aplicação de técnicas artísticas diferen- tes. A cada módulo, os participantes são convidados a explorar diferentes técnicas de pintura e desenho com renomados artistas do mundo todo, se inspirando em suas obras para dar passos em sua própria jornada artística. Todos os módulos possuem um tema em comum: desenhos inspirados na natureza. Cada artista convidado, no entanto, compartilha diferentes técni- cas e materiais. Enquanto o inglês Dan Beardshaw compartilhou dicas para desenhos com lápis explorando de forma realista perspectivas e texturas; Melanie Übleis, da Áustria, ensinou técnicas utilizando principalmente lápis de cor. A artista grega Kalliopi Lyviaki, por sua vez, explorou o universo das tintas e aquarelas de forma criativa; e a artista norueguesa Sine Hagestad,

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