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E-commerce fatura mais de R$ 74 bilhões e cresce 37% no 1º semestre, aponta Neotrust

21/07/2021 - 10:07

Levantamento apresentado pela companhia mostra que a cifra é resultado de mais de 164 milhões de pedidos realizados

Consolidado no hábito de consumo da população, o varejo digital segue em crescimento exponencial no Brasil. De acordo com um levantamento elaborado pela Neotrust, empresa de Inteligência de mercado focada em e-commerce, o varejo digital faturou R$74,76 bilhões nos seis primeiros meses de 2021, alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado.

A alta nas cifras é consequência de um maior número de compras realizadas. No primeiro semestre, o e-commerce gerou 164,28 milhões de pedidos, montante 21% maior no comparativo com 2020. Além de comprar mais, os brasileiros também gastaram mais: com o valor de R$455,1, o tíquete médio teve aumento de 13,66%. O setor registrou 7 milhões de novos consumidores no período.

Ainda de acordo com o levantamento, as categorias mais vendidas em volume foram: Moda & Acessórios (28,7 milhões), Beleza & Perfumaria (16,3 milhões), Saúde (9,6 milhões), Telefonia (9,5 milhões) e Eletrônicos (9,3 milhões). Já na análise de faturamento, as que mais contribuíram foram: Telefonia (R$15,5 bilhões), Eletrodomésticos (R$10 bilhões), Informática (R$8,4 bilhões), Eletrônicos (R$7,4 bilhões) e Moda & Acessórios (R$5,8 bilhões).

“O levantamento revela algumas mudanças no comportamento do consumidor. Categorias como Pet Shop, Saúde e Alimentos e Bebidas, que costumam ser compradas em lojas físicas, tiveram um crescimento significativo no período. Com isso, podemos concluir que os brasileiros já adotaram o e-commerce como principal opção na hora de comprar”, afirma Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

Meios de pagamento

Na hora de pagar, o cartão de crédito segue como o meio preferido dos brasileiros para efetuar suas compras: no primeiro semestre, 70% dos pedidos foram pagos com esta opção. Em seguida, os boletos bancários aparecem em 21% dos pedidos e, por fim, o PIX foi utilizado em 4% das compras. Outros meios de pagamento também somaram 4% do total.

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