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Staedtler avança com ações sustentáveis, reduzindo a emissão de co2 em cerca de 40 toneladas na sede matriz

29/10/2021 - 14:10

A multinacional investe em novas tecnologias, embalagens ecológicas, produtos com refis e campanhas internas para promover a sustentabilidade

Diante do cenário de desenvolvimento das atividades industriais vieram grandes impactos ambientais, e para buscar diminuir as degradações na natureza as empresas e a sociedade tem se mobilizado para proteger o planeta Terra. Muito antes do surgimento de padrões ecológicos e selos ambientais, a Staedtler, fornecedor mundial de produtos de escrita, coloração, desenho e criatividade, já demonstrava responsabilidade corporativa por meio de processos ecologicamente corretos, na sede matriz, na Alemanha.

De forma protocolar, a base de melhoria contínua na área de sustentabilidade iniciou em 2015, com o sistema integrado de gestão ambiental e de qualidade, por meio das normas ISO 9001: 2015 e 14001: 2015. Assim como as certificações de cadeia de produtos, a FSC e PEFC, que garantem e promovem o manejo florestal sustentável. Todos os produtos fabricados e distribuídos pela Staedtler que sejam feitos de madeira, estão de acordo com essas certificações.

A filosofia corporativa da multinacional atribui grande importância à proteção do meio ambiente, dos consumidores e colaboradores da empresa. "Nós, como empresa, colocamos uma forte ênfase na proteção ambiental integrada, onde cada colaborador desempenha um papel no cumprimento de responsabilidade com o meio ambiente. Campanhas internas de conscientização e rodas de discussão sobre o tema são alguns dos caminhos que adotamos para engajar a equipe", relata Juliana Rett, marketing manager da Staedtler Brasil. Atualmente, a subsidiária brasileira está em fase de maturação com a cultura organizacional da matriz, com ações de sustentabilidade que vão do cuidado com o descarte e separação de resíduos, até a utilização consciente dos recursos.

A Staedtler que adotou o lema "eficiente para a ecologia", faz com que isso se aplique tanto aos produtos quanto aos processos de produção. Como resultado, apresenta uma maior longevidade dos materiais, pois algo que dura não precisa ser substituído em curto espaço de tempo, ou seja, há menos consumo de matérias-primas, menor emissão de CO2 e, por fim, redução de resíduos. A multinacional, sistematicamente, garante que as novas mercadorias estejam de acordo com a proteção ambiental e, portanto, esse princípio está embutido em inúmeras inovações, como Wopex e ABS, um revestimento para aumentar a resistência à quebra, e Dry Safe, que permite deixar a caneta aberta por dias sem secar a tinta.

O Wopex é uma matéria prima exclusiva, desenvolvida pela própria Staedtler, que consiste na reutilização da madeira no processo produtivo. Desde os lápis grafite aos lápis de cor, o Wopex é o material de uso majoritário na fabricação da linha de materiais escolares, como o Noris. Além disso, a companhia oferece uma série de produtos com refis, de marca-textos, canetas permanentes e marcadores de quadro branco, que estão em análise de viabilidade para chegarem ao mercado brasileiro.

Em 2020, após a instalação de sistema fotovoltaico na sede de Nuremberg, na Alemanha, com a produção da própria eletricidade, a companhia reduziu a emissão de CO2 em aproximadamente 40 toneladas em relação ao ano anterior. Em breve, todos os locais de produção alemães serão convertidos para energia verde. Além disso, globalmente, a Staedtler avança no processo de embalagens ecológicas com novas soluções de papelão. A nova embalagem da linha Triplus, por exemplo, será feita com 80% de materiais reciclados.

Desde 2017, a multinacional mantém a própria plantação de árvores no Equador. Segundo Juliana, o foco para o desenvolvimento sustentável é a madeira, a matéria-prima renovável que está no cerne dos lápis e que, portanto, é essencial protegê-los. "Ter nossa própria plantação significa que podemos dar um passo além e assumir o controle de todo o processo de produção, desde a seleção das espécies de árvores de acordo com critérios ambientais e econômicos, até métodos de cultivo que atendem a rigorosas normas ecológicas, à consideração da flora e fauna locais, até o processamento da própria madeira", afirma. A Staedtler encontrou condições ideais para a plantação no Equador, em uma área de cerca de 1.800 hectares, que inicialmente, atenderão os países da América do Sul e do Norte.

O relatório do Fundo Mundial para a Natureza, realizado em 29 países da América Latina, Ásia, África e Oceania, mostra que em pouco mais de uma década, uma área equivalente ao Marrocos foi perdida devido à devastação. O Brasil ficou entre os que mais desmataram entre 2000 e 2018, sendo o único local com duas áreas destruídas simultaneamente: Amazônia e Cerrado. Em 2020 o desmatamento no Cerrado aumentou 13% em relação ao ano anterior. No mesmo período, a Amazônia perdeu mais de 11 mil quilômetros quadrados de floresta, o índice mais alto desde 2008. "Os dados são alarmantes, é necessário incentivar e inserir uma cultura ecológica cada vez mais forte para proteger o nosso planeta e a futura geração", finaliza Juliana.

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