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PAPO DE BALCÃO
Lojas
Jan/Fev
2010
26
vocês, falando regionalmente?
Valter Miranda -
Nós temos a equipe de ven-
das que atende do Oiapoque ao Chuí atuan-
do com 62 representantes. Hoje, atendemos
conforme o tamanho do Estado. Por exemplo,
em Minas temos cinco representantes; no
Rio Grande do Sul, quatro; Bahia, três; Rio de
Janeiro, três; e assim por diante.
Revista Lojas - Os produtos desse segmento
são de baixo valor agregado. Como é que fica
hoje a estratégia para disputar esse mercado?
Valter Miranda -
Uma das dificuldades que
a Carbrink chegou a enfrentar nos últimos
anos é justamente ter produtos com baixo
valor agregado. De três anos para cá, viemos
lançando produtos com maior valor agrega-
do, justamente para sair dessa concorrência
acirrada com empresas de menor porte que
acabam tendo um custo operacional menor
que o nosso. Para podermos sair um pouco
dessa concorrência e termos pedidos com
maior valor, começamos a lançar produtos
com maior valor agregado, que são as caixas
de correspondências, cestas de lixo...
Revista Lojas - Isso de três anos para cá?
Valter Miranda -
Sim, viemos fazendo uma
mudança, pois estávamos com muitos
produtos de baixo valor e teríamos que ter
muita quantidade para representar realmente
o valor que a empresa necessitava. Então, a
partir de algumas linhas criamos produtos
com maior valor agregado e que não tinham
tanta concorrência no mercado. Nós pega-
mos alternativas no mercado que exigiam um
maquinário mais pesado (elaborado), para
poder dar mais valor agregado ao produto.
Revista Lojas - O desenvolvimento de produtos
é trabalhado internamente?
Valter Miranda -
Temos os nossos ferramen-
teiros próprios que também são projetistas.
Nós damos uma ideia de um determinado
produto que buscamos no mercado, fazemos
algumas alterações de design e é feito todo
um projeto de molde e ferramental para a sua
confecção. Tudo desenvolvido internamente:
ferramentaria própria, setor de inspeção pró-
prio, estamparia própria, desde a confecção
do molde até a manutenção.
Revista Lojas - Hoje a papelaria representa
quanto para vocês no faturamento?
Valter Miranda -
Praticamente todos os
nossos produtos servem o mercado papelei-
ro. Até mesmo a linha de brinquedos, pois
são brinquedos recreativos e educativos que
atendem bem as necessidades da papelaria.
Então acho que praticamente 80% da nossa
linha tem foco na papelaria.
Revista Lojas - Como é que se classifica hoje a
Carbrink no mercado nacional?
Valter Miranda -
De uns dez anos para cá, ela
vem tendo uma boa visibilidade no merca-
do brasileiro, em especial nos atacados e
papelarias, que é para onde nós direcionamos
os nossos esforços. Temos grandes parceiros
de cinco, dez anos no segmento de atacado
de papelaria, como Reval, Kalunga, Jandaia,
Tilibra, Officenet e muitos outros atacados
por aí. E com uma boa gama de produtos da
Carbrink.
Revista Lojas - Segundo o presidente do Simpa,
no ano passado, até julho as vendas deram
uma estagnada de uma forma geral, o que afe-
tou também o mercado de papelaria. E a partir
“Nós realmente
‘arregaçamos
a manga’ e
lançamos muitos
produtos. E não
foi nem uma
questão de
maquiar produtos
não, foram
lançamentos
mesmo, produtos
que nós não
tínhamos na
linha”
Ulysses