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software de gestão
Lojas
Março
2010
53
Evolução
A história mostra que uma parte dos varejis-
tas aderiu à automação comercial por força
de lei. Temos como exemplos a obrigato-
riedade do ECF, do TEF e, agora, com o
PAF-ECF e PAF-SAT (este último como sistema
autenticador e transmissor de cupons fiscais
eletrônicos) “e como consequência, essas
empresas tinham a informatização como
uma despesa, e não um investimento”,
analisa Mário Pamplona, diretor de estratégia
para o segmento de varejo e small business
da TOTVS.
Pamplona entende que é necessário analisar
uma empresa ao longo do seu ciclo de vida
que, como uma pessoa, experimenta uma
evolução no seu processo de maturidade.
“Se pensarmos nisso em um ciclo de gestão
em quatro níveis - controle, produtividade,
relacionamento e colaboração - perceberemos
claramente o impacto do software de maneira
distinta em cada fase da empresa.”
“No primeiro ciclo, alcançaremos o domínio
sobre a base operacional da empresa, co-
nhecendo seus indicadores de performance
e permitindo a evolução para a segunda. Na
segunda fase, tendo em vista que a empresa
já está sob controle, o software permitirá
desafiar a estrutura a alcançar níveis elevados
de excelência operacional”, explica Pamplo-
na.
Visando ampliar ainda mais os resultados
da empresa, o diretor da TOTVS argumenta
que o software sustentará no terceiro ciclo a
alavancagem do relacionamento da empresa
com as diversas partes diretamente interes-
sadas, fazendo com que estas participem
mais efetivamente nos seus processos e que
a relação seja mantida em altos níveis de
transparência e governança. “No último ciclo,
teremos uma empresa que buscará no seu
entorno a efetiva colaboração das partes inte-
ressadas, interagindo diretamente com seus
processos, através de softwares que integra-
ram cadeias produtivas e colaborativas.
Otimização
Hugo Fabiano José Cordeiro, CEO da Micro-
vix, observa que, antigamente, os softwa-
res eram vistos somente para controle de
caixa e não como uma ferramenta gerencial
completa. “Com essa mudança os softwares
passaram a otimizar ainda mais as operações
padrões e, principalmente, informar dados
importantes para os gestores na tomada de
decisão. Essa gestão causada pelos softwares
faz com que os empresários do varejo obte-
nham informações importantes nas tomadas
de decisão, no caso do ERP Microvix, em
tempo real e em qualquer local.”
Cordeiro lembra que, há alguns anos,
existiam inúmeras empresas de software no
mercado, porém, com as cobranças por parte
do governo, nova legislação (PAF/ECF, NFe),
todas as empresas de software passaram por
uma adequação nacional. “Dentre todas do
mercado somente as empresas as sérias e
comprometidas com seus clientes receberam
a homologação. Porém, o mercado ainda
está carente no que diz respeito a um ERP
completo, criando oportunidades para esse
mercado. A Microvix, pensando nisso, possui
homologação nacional, certificação ISO/9001
e tecnologia de ponta com um ERP robusto
totalmente web, grande diferencial da empre-
sa hoje.”
De acordo com o diretor da SoftExpert Brasil,
Benno Paust Júnior, atualmente o softwares
de gestão para o varejo estão passando por
uma evolução, assim como aconteceu com
a indústria. As características iniciais, como
a integração entre suprimentos, estoque e
faturamento deixaram de ser diferenciais e se
tornaram apenas a base de sustentação para o
que se chama de “segunda onda” dos softwa-
res de gestão. “Nessa evolução, as empresas
buscam a padronização e monitoramento
dos processos, a gestão do conhecimento e a
avaliação do desempenho empresarial. A Sof-
tExpert se destaca nesse sentido, focando suas
soluções na excelência em gestão e comple-