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Lojas
Agosto
2010
12
Materiais para artesanato
sos consumidores finais e clientes produtos
de altíssima performance e qualidade com
aplicação facilitada e com preços justos.
O processo de criação e entrega de valor
é realizado através do entendimento dos
desejos e necessidades desses consumidores
finais. Muitas pessoas confundem o signi-
ficado de valor com custo. E, na verdade,
valor é aquela conta que cada consumidor
faz ao pensar em adquirir ou não certo
produto. É por essa razão que costumamos
dizer que aqui na Corfix nós não vendemos
produtos. Vendemos soluções, sonhos,
prazer e, principalmente, alegria. E entrega-
mos isso em forma de cores para a vida do
cliente”, observa Tudesco.
Tecnologia
O diretor da Corfix considera que o seg-
mento de bricolagem se funde com novos
produtos e com novas tendências. “E isso
é importante para o mercado. Finalmente,
parece que o consumidor com mais aces-
so à informação parte para uma decisão
mais racional em termos de avaliação de
qualidade de produto. O mercado também
vai selecionando novos entrantes que se
aventuram no segmento. Nos últimos dez
anos, dezenas de empresas se aventuraram
a tentar abocanhar uma fatia desse mer-
cado. Desde empresas pequenas, que se
formaram na tentativa de oferecer produtos
similares a preços inferiores, até grandes,
que provinham de outros setores, onde
possuíam expertise, mas que podem ter su-
bestimado as características do setor e aca-
baram se aventurando nele. A Corfix possui
mais de 60 anos de atuação nesse mercado
e trata seus clientes e consumidores com
ética e muito respeito. A empresa sabe que
milagres não acontecem. Os consumidores,
hoje, após anos de experiência, sabem em
quais empresas e produtos podem confiar.”
A assistente de marketing da Glitter, Aline
Vivian, lembra que materiais como pincéis
com cerdas dos mais variados tipos e
tintas e colas que visam não só a pintura,
mas também a customização de peças
prontas, são destaque em termos de tec-
nologia. “Essa facilidade que a tecnologia
traz na compreensão de técnicas para se
elaborar peças de bom gosto faz toda a
diferença, pois o resultado final também é
mais moderno.”
Já as diversas técnicas voltadas para o
reaproveitamento de materiais recicláveis
sejam, talvez, o maior apelo de marketing,
atualmente, na visão de Aline. Isso porque
une possibilidades de conquista de novos
nichos de mercado com a responsabilidade
social e respeito ao meio ambiente, atingin-
do os mais variados públicos.
“Hoje, também, a bricolagem e o artesana-
to andam juntos muitas vezes porque um
pode perfeitamente complementar o outro.
Na Glitter sempre contamos com a resposta
rápida do consumidor final com relação aos
produtos e eficácia dos mesmos. São e-mails
e ligações para dizer, por exemplo, que a
Pinta Couro rendeu o suficiente para custo-
mizar bolsa, sapato e ainda fazer um efeito
de pátina num criado mudo”, afirma Aline.
Este mercado está bem segmentado, con-
forme o gerente de vendas e de marketing
da Souza & Cia, Nilton Carlos Aburad,
tendo o canal próprio de lojas que só focam
arte e artesanato e que é bastante impul-
sionado por cursos e dispõe de profissionais
bem capacitados para atender esta de-
manda de cursos que, para muitas regiões
do País, são fontes de receitas para várias
pessoas que começam a fazer produtos para
vender, como caixas de decoração, telas,
panos de prato etc. “Mas, também, temos
as papelarias que começam a criar estrutu-
ras paralelas ao seu negócio principal, que é
o foco no material escolar, atendendo a esse
mercado com materiais de arte e artesanato
voltados para a área de educação artística
das escolas.”