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Lojas
Julho
2013
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fragmentadoras
componentes, como clipes e grampos.
Além disso, o nível de ruído vem baixando
significativamente, obedecendo às normas
internacionais”, observa Regina Cotrim,
gerente de vendas da US Price, explican-
do que os novos modelos já estão sendo
fabricados com pentes raspadores metálicos
e engrenagens metálicas, para que haja um
aumento na vida útil e no seu desempenho.
Os equipamentos têm evoluído no sentido
de dar mais segurança ao aparelho para o
consumidor. “Geralmente, eles já possuem
sensores para sobreaquecimento do motor,
e eles param de funcionar para esfria-
mento. Os novos modelos da Aurora, por
exemplo, possuem recurso chamado ‘shre-
dsafe’, para evitar acidentes com dedos no
bocal de corte. Eles têm uma abertura mí-
nima para fragmentar papel, se abrir mais,
o aparelho trava e não liga mais”, afirma
Lucas Huang, diretor comercial da CHTech.
Ele conta ainda que tem recursos, como o
«Jam Free», que evita que atole papel pelo
excesso. “O sistema detecta a quantidade
maior do que o permitido e para de funcio-
nar”, diz ele.
Os modelos atuais da Elgin, por
exemplo,atendem a quase todas as ne-
cessidades dos usuários, de acordo com
Amaral. “Temos modelos com diferentes
capacidades de folhas, modelos capazes
de fragmentar somente folhas de papel,
até modelos capazes de fragmentar mídias
ópticas (CDs, DVDs, Blu-rays) e cartões de
banco. Todos os nossos modelos dispõem
de um sensor de sobreaquecimento, que
desliga o produto para evitar o superaque-
cimento do motor e outros componentes.
Além disso, nossos produtos são confi-
áveis, pois temos um rígido controle de
qualidade que nos garante um dos mais
baixos índices de defeitos de fabricação do
mercado. Com relação ao futuro, temos
em desenvolvimento novos modelos com
características diferentes, como capacidade
de folhas, tamanho de partícula e autono-
mia de uso.”
Amaral orienta, também, sobre o uso cor-
reto destes produtos. “Os fragmentadores
são dimensionados para uso esporádico,
ou seja, uma vez que tenho algo para
fragmentar, fragmenta na mesma hora. É
comum reclamações de usuários que acu-
mularam uma grande quantidade de papel
e resolveram fragmentar tudo de uma
vez, mas o produto para de funcionar e,
depois de alguns minutos, volta ao normal.
Notem que isso acontece por causa do
sensor de sobreaquecimento, que atua de
forma preventiva, ou seja, trata-se de uma
proteção”, justifica.
Tendências
Cagno, da Multilaser, analisa que a tendên-
cia para esses equipamentos é a miniaturi-
zação, redução do nível de ruído e maior
oferta  de segurança no corte, pois os fa-
bricantes estão direcionando seus produtos
para uso doméstico.
”Quando falamos em miniaturização, esta-
mos falando diretamente na praticidade, o
usuário doméstico precisa de um produto
com capacidade de corte básica (5-7 folhas
e cartão), leve (entre 1 - 1,25kg) e tama-
nho reduzido, que se adapte a qualquer
cesto de lixo. O ruído não é diretamente
relacionado ao tamanho, e sim à tecno-
logia de corte. Os modelos com novas
tecnologias de corte apresentam níveis de
ruído abaixo dos 55 decibéis. E, diferen-
temente do que dá a entender, quando
falamos em segurança de corte falamos da
característica da fragmentação feita pelo
produto, sendo nível 1 o mais baixo, e 5
o mais elevado. Hoje , isso significa que,
além de fragmentar o papel em tiras, corta
o mesmo na diagonal nos dois sentidos.
Ou seja, se alguém tentar juntar o papel
fragmentado, a tarefa será impossível”,
explica Cagno.