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PorMarcosMila
EDITORIAL
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Revista LOJAS
AnoXXIII, N.º 247 - Dezembro2015
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O ano se encerra e nos deixamuitas lições.Muito se pensava que este
seria um anodifícil, no entanto, oque pudemos ver é que ele foi mais di-
fícil doque esperávamos. A economia encolheu, o consumodiminuiu, a
inflação tirou opoder aquisitivodos salários levando a uma situaçãoque
obrasileiro já começava a se esquecer de alguns anos para cá: recessão.
Por sua vez, assistimos a um verdadeiro circopor parte dos nossos go-
vernantes (inclua-se aí os poderes Executivo e Legislativo) na disputa por
interesses próprios e de partidos políticos que fizeram comque o ano
terminasse assim como começou: indefinidonas reformas necessárias,
deixando a economia nacional à deriva. Essa falta de rumo levou opaís à
incerteza com reflexos em toda a cadeia, da produção ao consumo.
Se por um lado, os fabricantes brecaram os investimentos e engavetaram
seus projetos à espera de ummomentomelhor, o consumidor passou a
comprar onecessário, deixando os excessos e, até, se privandode algu-
mas coisas que desfrutava antes desse períodonebuloso.
Falta de confiança. Essa é a palavra correta para definir o cenário atual
da economia dopaís. É precisodeixar de lado as incertezas e fazer com
que a economia gire, desengraxando as engrenagens de uma popu-
lação amendrontada por um futuro incerto. Afinal, é precisopensar a
longoprazo e,mais doque isso, se preparar para a volta de um cenário
positivo.
As previsões para 2016 sãode um anodifícil,mas que vai servir de base
para uma retomada do crescimento em 2017. Portanto, nada compara-
do aoque opaís já viveu emdécadas passadas. Análises de especialistas
mostramque a economia deve voltar aos trilhos em um curtoperíodo
de tempo e a inflaçãodeve também retornar aos patamares de 4,5% ao
ano.
Portanto, é hora de externar confiança, arregaçar asmangas e tocar em
frente onegócio.Melhorar o varejo temque ser uma constante nodia a
dia de todos os revendedores e, particularmente, das papelarias, buscan-
do cada vezmais a qualidade no atendimento, capacitação e treinamen-
tode colaboradores, alémde sempre procurar inovar.
Dessa forma, deixemos os problemas de lado e toquemos em frente,
porque, comodiz amáxima: “fazer diferente é oque todos procuram,
mas fazer a diferença é oque realmente importa”.
Um felizNatal e um ótimo 2016 a todos!
Façamos a
diferença
