Revista LOJAS Papelaria - Edição 275

Mercado de PCs cresce 21,3% no primeiro trimestre de 2018 Preço mantido por fabricantes e varejistas desde o final de 2017 impulsiona o setor Assim como no ano passado, o mercado brasileiro de PCs continua aque- cido. Entre os meses de janeiro e março de 2018, foram comercializados 1,34 milhão de equipamentos, ou seja, 21% a mais do que o registrado no mesmo período de 2017, quando foram vendidas 1,1 milhão de máqui- nas. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q1, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomuni- cações. Em receita, os PCs movimentaram R$ 3,01 bilhões, 22,6% a mais do que no primeiro trimestre de 2017, quando os equipamentos geraram R$ 2,51 bilhões. “Normalmente, no primeiro trimestre há queda nas vendas de PCs. Este ano, como não houve aumento significativo do dólar no período, fabricantes e varejistas conseguiram manter os mesmos preços de 2017, o que explica o movimento de vendas favorável, Wellington La Falce, analista de pesquisa da IDC Brasil. De acordo com o estudo da IDC, o destaque do mercado de PCs entre os meses de janeiro e março de 2018 foram os notebooks, que responderam por 69,3% das vendas, enquanto os desktops representaram 30,7%. Outro dado apontado pela IDC refere-se à venda de equipamentos por setor: o segmento corporativo cresceu 24% em relação ao primeiro trimestre de 2017, com 485 mil equipamentos vendidos, contra 340 mil no ano passado, e as vendas para o consumidor final cresceram 19,4%, passando de 716 mil em 2017 para 855 mil em 2018. Já o tíquete médio sofreu retração de 1,4% no primeiro trimestre de 2018 quando comparado ao mesmo período de 2017, chegando ao valor de R$ 2.245, ante R$ 2.277 no ano passado. Para este ano, a expectativa da IDC é de que o mercado cresça 5% em relação ao ano de 2017. “Fabricantes e varejistas devem realizar ações para que o consumidor adiante suas compras durante este ano, já que há muitas incertezas em relação à 2019 que podem impactar no poder de compra do consumidor”, finaliza.

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