Revista LOJAS Papelaria - Edição 306

LOJAS PAPELARIA 35 Pequenos negócios incrementam geração de empregos em 115% A geração de empregos, em maio, pelas micro e pequenas empresas (MPE) apresentou um incremento de 115%, comprado com abril, ao criar quase 100 mil novas vagas.  De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged, do Ministério da Economia, as MPE geraram 182.208 novos postos de trabalho. O número é 2,5 vezes maior que regis- trado pelas médias e grandes, que criaram 70,9 mil novas vagas no quinto mês do ano.  Esse é o 11º mês consecutivo que as micro e pequenas empresas apre- sentam um resultado positivo nas contratações no Brasil. “Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil. Prova de que devem ser man- tidas políticas públicas de incentivo para os pequenos negócios, que são o motor da nossa economia e o caminho para a sua recuperação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.  Melles ainda destaca que o peso da importância dos pequenos negócios no combate ao desemprego fica mais evidente quando se analisa o acumulado de 2021. Nos cinco primeiros meses desse ano, as micro e pequenas empresas Estudo do Sebrae revela que, em maio, as micro e pequenas empresas criaram 182,2 mil vagas de empregos foram responsáveis for 858.419 novos postos de trabalho, contra 279.195 das MGE. “Isso significa que para cada posto de trabalho gerado por uma média ou grande empresa, as micro e pequenas criam três  vagas”, acrescenta.  Nos cinco primeiros meses de 2020, as empresas brasileiras demitiram um total de 932.134 trabalhadores. No mesmo período desse ano, elas geram um total de 889.677 postos de trabalho. A análise mensal mostra uma ligei- ra retomada ao patamar de 300 mil contratações por mês, após uma queda no ritmo de novas carteiras de trabalho assinadas, registrada nos meses de março e abril. Mais vagas nos Serviços A análise setorial mostra que todas as micro e pequenas empresas, inde- pendentemente de setor, apresentaram um saldo positivo na geração de empregos, sendo Serviços (um dos mais afetados pela pandemia), o que mais criou novas vagas: 78,6 mil. Em seguida, aparecem o setor do Co- mércio, com 51,4; seguido pela Construção Civil com 25 mil e Indústria da Transformação, 21 mil.  Em relação às unidades da Federação, São Paulo foi o estado que criou mais vagas em números absolutos (50,2 mil), seguido por Minas Gerais (20,7 mil) e Rio de Janeiro (14,4 mil). Em uma análise comparativa, levando em consideração a proporção do número de habitantes, o Amazonas as- sume a liderança com um saldo 19,8 empregos a cada mil habitantes. Em segundo lugar está o Pará com 15,5 e logo em seguida, Piauí com 14,34. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consu- mo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais. Embora o cenário seja de otimismo, o estudo mostra que ainda levará algum tempo para o setor voltar ao patamar que havia conquistado. Em 2019, o potencial de consumo do varejo chegou a R$ 424,2 bilhões, ou seja, 20,7% a mais que a projeção atual. Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos de limpe- za; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos.   Varejo apresenta sinais de recuperação O varejo brasileiro deve movimentar, até o final de 2021, cerca de R$ 336,3 bilhões, retomando parte da fatia que havia perdido no ano passado em função da pandemia, quando respondeu por apenas R$ 295,6 bilhões Se o consumo começa a recuperar seu fôlego, a quantidade de lojas segue o mesmo ritmo. Segundo o IPC Maps, dos 7,5 milhões comércios varejistas e atacadistas existentes em 2019 no Brasil, 1,8 milhão fechou suas portas no início da pandemia. Já neste ano, a quantidade de empresas voltou a subir, totalizando 5,9 milhões de unidades instaladas.        Sobre o IPC Maps Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza me- todologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de pro- dutos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados ofi- ciais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=