Faber-Castell

Grupo Bignardi dá continuidade ao processo de crescimento

18/02/2009 - 00:02
Após o anúncio de um investimento de R$ 78 milhões, o detentor das marcas Cadernos Jandaia, Bignardi Papéis e Atacadão Jandaia encerra o ano de 2008 e dá início ao próximo cercado de grandes implantações, aumento de volume de produção, exportações e prêmios consagrados.

As novas aquisições foram realizadas em duas de suas cinco unidades e têm como principal objetivo aumentar o faturamento total do Grupo em 30%. Para atingir esta meta , foi investido R$ 65 milhões na unidade de Jundiaí para que a produção tenha um acréscimo de 32 mil toneladas do que é fabricado atualmente. “Crescemos 70% na produção de papel reciclado e esperamos dobrar este número para o próximo ano”, afirma Ivan Bignardi, diretor de Marketing e Exportação do Grupo. Para complementar as expectativas, está previsto para o mês de março o selo de certificação florestal, FSC, que irá se unir ao certificado ISO 9001.

Na fábrica da cidade de Caieiras, onde o foco é a fabricação de cadernos, agendas e utilidades, foram adquiridas duas novas máquinas alemãs que, juntas, ultrapassam os R$ 13 milhões. Elas têm como objetivo aumentar em 25% a produção de cadernos. A Kolbus – Casamaker DA-270 e a Bielomatik P35-49 produzirão até 25 toneladas desse material por dia. “É um investimento importante nesta unidade , pois é onde fabricamos nossos cadernos, e eles são responsáveis por 90% da produção em Caieiras. Desta fábrica também saem as exportações, que para 2009 devem ter um acréscimo de US$15 milhões”, pontua Ivan Bignardi.

O diretor ressalta ainda que os cadernos fabricados pelo Grupo têm um diferencial muito grande.“Antes de lançarmos qualquer material, é feito um acompanhamento de tendência em eventos nacionais e internacionais. E mais, todos os nossos produtos possuem os selos do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e da Fundação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq)”. Os frutos dos novos investimentos já puderam ser notados nos meses de novembro e dezembro, quando foram conquistados os prêmios Fernando Pini, como melhor caderno, e ABFLEXO, como melhor qualidade de impressão. “A importância de ganhar estes prêmios está ligada ao momento de mudança que o Grupo se encontra. O investimento realizado em novas máquinas possibilitou o diferencial nas capas e preços mais acessíveis”.

Hoje, o faturamento total do Grupo gira em torno de R$ 310 milhões, sendo R$ 150 milhões na fábrica de papel reciclado, R$ 60 milhões na unidade produtora de cadernos e R$ 60 milhões nas lojas dos atacados. Para o próximo ano, estima-se que o número ultrapasse os R$ 400 milhões.

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