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Mercado de computadores deve crescer 301.000000e+0m 2008

18/08/2008 - 00:08
Estudo contratado pela ABINEE junto à consultoria IT Data prevê que as vendas de PCs para o mercado brasileiro atingirão 13 milhões de unidades em 2008, o que representará um crescimento de 30% em relação a 2007. Este resultado supera a expectativa inicial de 11.700.000, feita no início do ano.

Segundo a previsão, as vendas de desktops cairão 6%, fechando o ano com aproximadamente 7.500.000 unidades, enquanto que as de notebooks crescerão 185%, atingindo cerca de 5.500.000 unidades.

Para o presidente da ABINEE, Humberto Barbato, em 2009, as vendas de notebooks deverão superar as dos desktops, em função da preferência do mercado pela mobilidade e dos programas de governo que priorizam os notebooks.

A pesquisa aponta que, no segundo trimestre de 2008, o mercado movimentou 3.174.000 unidades de PCs. Isto representou um crescimento de 36% sobre o mesmo período do ano passado.

O mercado de notebooks alcançou 1.098.000 unidades, um crescimento de 200% em relação ao segundo trimestre de 2007, muito acima do que a indústria estava prevendo. O segmento doméstico respondeu por 64% das vendas de notebooks neste período.

As vendas de desktops atingiram 2.076.000 unidades, o que representa um crescimento de apenas 5% em relação ao mesmo período do ano passado, reforçando a tendência de migração das pessoas físicas e das microempresas para o notebook. O mercado corporativo respondeu por 54% dos desktops comercializados.

Fôlego para ilegalidade
Segundo a pesquisa, neste segundo trimestre, o mercado ilegal de desktops chegou a 35%, um crescimento de 2 pontos percentuais em relação ao 1º trimestre deste ano. Segundo o estudo contratado pela ABINEE, isto ocorreu em função do crescimento de micro, pequenas e até médias empresas que compram seu PCs em revendas que montam desktops sem PPB.

Por outro lado, a ilegalidade no mercado de notebooks caiu de 34%, no primeiro trimestre, para 31,5%, neste segundo trimestre. A participação é ainda menor nos notebooks de preço abaixo de R$ 2.000,00, superando a média nas faixas de preço acima deste valor.

O risco dos remanufaturados
Nestes 31,5% de notebooks ilegais não estão computados os equipamentos remanufaturados. “É necessário que o consumidor tenha muito cuidado na hora de efetuar uma compra, pois poderá estar adquirindo um notebook usado”, diz Humberto Barbato. Segundo ele, estes produtos não possuem a garantia de assistência técnica e suporte dos fabricantes instalados legalmente no país. (Fonte: Abinee)

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