Mercadomelhora sensivelmente e IDCprevê
crescimentode 5%para 2017
Depois de um ano emeio embaixa, omercado
de PCs voltou a crescer no segundo trimestre de
2016. De acordo com o estudo IDC Brazil PCs
Tracker Q4, realizadopela IDC Brasil, líder em
inteligência demercado, serviços de consultoria
e conferências com as indústrias de tecnologia da
informação e telecomunicações, foram vendi-
dos 1,182milhãode computadores, númeroque
é 13%maior em relação aoprimeiro trimestre.
Desse total, 436mil foramdesktops (crescimento
de10%) e746mil foramnotebooks (aumento
de15%), sendo382mil comercializados parao
mercado corporativo (crescimentode14%) e800
mil parao consumidor final (aumentode12%).
Segundo PedroHagge, analista de pesquisa
da IDC Brasil, oprincipal fator para isso foi a es-
tabilidade dodólar, já que a grandemaioria dos
componentes dos equipamentos é importada,
avalia. No segundo trimestre, os preços dos com-
putadores diminuíram, emmédia, R$333. “O
ticketmédionoprimeiro trimestre era de R$
2782, e no segundopassoupara R$2449. Com
amelhora nopreço e com a necessidade de
repor estoques, houve uma retomada forte nas
vendas do varejo. Alémdisso, os fabricantes
puderam oferecermelhoresmargens de preços e
as negociações forammais interessantes”, afirma
o analista.
Na comparação com osmeses de abril,maio e
junhode 2015, quando foram vendidos 1,637
milhãode computadores, omercado total apon-
touqueda de 28%. Em relação aos notebooks,
a queda foi de 28%, e em relação aos desktops,
de 27%. “Os computadores ainda são indispen-
sáveis para produçãode conteúdo,mas para
consumode conteúdo têm fortes concorrentes,
como smartphones, TVs e tablets. No segmento
corporativo, obaixo investimento em PCs está
atrelado aodesemprego”, analisaHagge.
Para 2016, a IDC estima que sejam comercia-
lizados 4,6milhões de computadores, ou seja,
31% amenos doque em2015. “De agora até
o fimdo ano, omercadodeve ficar estável. Para
2017, nossa previsão é de que omercado cresça
5%”, prevê o analista da IDC.
Otimismo
Na cola dessa recuperaçãodomercado estão os
periféricos. Jairo Rozenblit, presidente da Logitech
no Brasil, vê com cautela essa situação,mas aci-
ma de tudo, com otimismo. “A Logitech entende
que, apesar da situação econômica delicada em
que opaís se encontra atualmente, omercado
nacional de periféricos continua crescendo e se
diversificando, oferecendo excelentes oportunida-
des, principalmente, paraquem temprodutos que
aliamqualidade e inovação eque,mais doque
atender, superam as expectativas dos consumido-
res. Sabemos quequem inova encontra espaço, e
é issoque temos feito. Entendemos, por exem-
plo, que emmomentos de crise e com aqueda
da lucratividade, produtos demaiormargem,
comoos produtos da Logitech, viramum focode
investimentodas revendas. Temos intensificado
nosso trabalho junto a essas revendas paragarantir
amelhor ofertadeprodutos e amelhor experiên-
Lojas
Outubro
2016
40
PERIFÉRICOS
Boasperspectivas
