Revista LOJAS Papelaria - Edição 249 - page 20

Lojas
Março
2016
20
BRINQUEDOS
juros e aumento do crédito, seriam as mais
indicadas.
“Somos criativos em todos os níveis, não
somente em produtos e embalagens, mas
também em sistemas de negociação e
um forte trabalho nos pontos de venda,
incrementando ações de abordagem e
ampliando a exposição das marcas e seus
diferenciais de produto. Desenvolvemos
linhas para cada perfil do canal papelaria,
com produtos de valores de ticket mais
adequados, embalagens de produtos tam-
bém pensadas para a escassez de espaço
emarcas e produtos que se encaixam não
só ao atual poder de compra de brasileiros
como também servem como amelhor op-
ção às grandes marcas”, afirma o gerente
da Sertic.
Inovar e renovar
Omercado de brinquedos é promissor,
conforme Sandra Regina da Silva, gerente
comercial da Toys Pelúcia. “No entanto,
é preciso estar alerta para as mudanças e
acompanhá-las, tomar decisões estudadas
e acertadas. O Brasil é um país de altos e
baixos. Estamos em período de baixa. O
desaquecimento da economia do país é
preocupante e afeta a todos. É desempre-
go, empresas fechando as portas, e tudo
encolhendo. Muito trabalho para poder
bancar tanto imposto emedidas desca-
bidas dos nossos governantes. Inovar e
renovar”, avalia.
A estratégia da Toys Pelúcia para disputar
essemercado neste período de recessão da
economia é entrar nomundo dos produtos
licenciados, novamente, segundo Sandra.
“Já incluímos o personagemGarfield em
nossa coleção com pré-lançamento para
estemês demarço.”
Adequação
Em 2015, o desempenho foi abaixo das
expectativas, de acordo com Luiz Fiorini,
diretor daMultikids, o qual relata que o
mercado caiu em relação a 2014. Muitos
clientes pequenos fecharam oumudaram
de ramo; a inadimplência também aumen-
tou emuitos clientes passaram por dificul-
dades financeiras. “O setor estava com so-
brecarga de impostos, o que foi amenizado
com a queda da ST. A falta de consumidor
nas lojas também contribuiu diretamente
para o resultado final e a queda do ticket
médio, por conta do baixo poder aquisiti-
vo, também foi relevante.”
Conforme Fiorini, aMultikids cresceu
porque conseguiu ‘share’ demercado. “Em
2016, seguiremos com amesma filosofia
agressiva de conquistar espaço, ter uma
linha com preços mais adequados para o
momento e economizar cada centavo pos-
sível em toda a operação.”
O segmento de papelarias é uma das apos-
tas da empresa. “Mas os produtos devem
ter certas características para o consumidor
que entra numa papelaria. Produtos de
‘arts & crafts’, produtos de pintura, ativida-
des, pelúcias, brinquedos demontar e
produtos de ‘check out’ com preços abaixo
de 20 reais são adequados para papelarias
e livrarias”, entende o diretor daMultikids.
ABRIN
Entre 5 e 8 de abril haverá a 33ª Feira Bra-
sileira de Brinquedos (Abrin). Patrocinada
pela Associação Brasileira da Indústria de
Brinquedos (Abrinq) e promovida pela Fran-
cal Feiras, a Abrin inicia o ciclo dos negócios
da indústria de brinquedos e deve servir
como baliza para o segmento em 2016.
Historicamente, o evento é responsável por
25% do faturamento anual da indústria,
sendo que em 2015 impulsionou negócios
na ordem de R$ 1,47 bilhão. A expectativa
é que a Abrin 2016 recebamais de 15mil
profissionais do setor, vindos de todos os
estados brasileiros e dos países doMerco-
sul e América Latina.
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